Nesta quarta-feira (23), uma reunião técnica sobre a Leishmaniose Visceral Americana do Estado de São Paulo reuniu mais de 60 pessoas, entre coordenadores municipais de saúde, médicos veterinários e responsáveis pelo Centro de Zoonoses de Presidente Prudente e região no Auditório Primavera, Campus II da Unoeste. A atividade, promovida pela Coordenadoria de Controle de Doenças da Secretaria de Estado da Saúde e pelo Instituto Adolfo Lutz (IAL), teve o objetivo de apresentar normas, padrões, técnicas, orientações e esclarecimentos sobre o diagnóstico da doença. “Além de acadêmicos e docentes do Curso de Medicina Veterinária da Unoeste, diversos egressos que atuam nos postos de vigilância sanitária de Prudente e região, participam deste encontro. É imprescindível discutirmos os diferentes diagnósticos da doença”, afirmou o diretor do curso, Luiz Carlos Vianna. O coordenador da Rede Estadual de Laboratórios para Diagnóstico das Leishmanioses, José Eduardo Tolezano, explicou que a doença mata mais de 60 mil pessoas por ano. “A leishmaniose pode se apresentar de forma cutânea (feridas na pele) ou visceral, quando o parasita migra para fígado, baço ou medula óssea”. Tolezano conta que a doença é um problema de saúde pública no país, e que está em expansão geográfica. “O cão é o principal reservatório do parasita. Atualmente, não existe um único método para diagnosticar os diferentes estágios dessa enfermidade”. Participaram também do evento os profissionais Roberto Mitsuyoshi Hiramoto, pesquisador científico e chefe da Seção de Parasitoses Sistêmicas e Lourdes Aparecida Zampieri D’Andrea, bióloga e chefe da Seção de Biologia Médica, ambos do Instituto Adolfo Lutz. Estiveram presentes representantes da área da Saúde das cidades de Caiuá, Euclides da Cunha Paulista, Indiana, João Ramalho, Junqueirópolis, Presidente Venceslau, Regente Feijó, Ribeirão dos Índios e Santo Anastácio.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste