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Foto: Ector Gervasoni
Ex-aluno esteve recentemente na Unoeste, no evento realizado no Espaço Solarium, com a presença do Dr. Bactéria
O ex-aluno da Unoeste, Murillo de Oliveira Antunes, formado na 9ª turma da Faculdade de Medicina, em 2001, atua como médico assistente da Residência em Cardiologia no Instituto do Coração da Universidade de São Paulo (USP) e cursa o doutorado na mesma área naquela instituição. Ele voltou recentemente à Unoeste, quando abriu a palestra do Dr. Bactéria abordando sua tese Avaliação da Microalternância da Onda T na Cardiomiopatia Hipertrófica.
“A pesquisa que desenvolvo baseia-se na morte súbita entre atletas, um evento inesperado, natural e não traumático. O futebol, o basquete e as maratonas são os esportes que têm mais incidências deste tipo de morte”, explica o médico.
Antunes conta que fez uma especialização em Cardiologia na USP e logo após, foi convidado pelo Grupo de Miocardiopatias Clínicas para ingressar no doutorado. “O doutor Edmundo Ateaga, o maior conhecedor sobre a doença que eu pesquiso no Brasil, foi quem me convidou para fazer parte deste projeto”, salienta.
De acordo com o egresso, a pesquisa será finalizada em 2010, mas vários dados já foram coletados. “Sabe-se que a cardiomiopatia hipertrófica é uma doença genética e que a morte súbita mata uma pessoa a cada 165 mil que praticam qualquer tipo de atividade física”, explica. Ele salienta ainda que todo atleta com diagnóstico da doença deve ser proibido de praticar qualquer atividade e que 85% das vítimas já possuíam alguma doença do coração.
O ex-aluno destaca o conhecimento adquirido na área de Cardiologia durante a graduação na Unoeste. “A Faculdade de Medicina da Unoeste me proporcionou não somente a formação profissional, mas também o interesse pela Cardiologia”. Antunes conta também que pretende terminar o doutorado e seguir a carreira acadêmica. “Já fui professor e minha intenção, além de continuar na área da pesquisa é retornar para Presidente Prudente e voltar a dar aulas”.
Para quem pretende seguir a medicina como profissão, Murillo Antunes frisa: “O médico precisa ter a consciência de pensar na sua carreira de forma que leve a ciência e o humanismo sempre em conjunto. Foi isso que eu aprendi na Unoeste e essa é a essência da profissão”.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste