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Foto: Assessoria de Imprensa/Unoeste
Estudo dos professores José Luiz Parizi, Gisele Nai e José Maria Bertão ganhou destaque na Revista da Sociedade Brasileira de Toxicologia
Uma pesquisa inédita realizada na área de Patologia uniu as faculdades de Odontologia e Medicina da Unoeste para a realização de um trabalho titulado “Toxicidade pulmonar e hepática aos vapores do metil metacrilato: um estudo experimental em ratos”.
O estudo teve o objetivo de analisar as alterações hepáticas causadas pelo metil metacrilato, um líquido incolor, inflamável e volátil à temperatura ambiente, que é freqüentemente utilizado por dentistas, por neurocirúrgicos e ortopédicos e também em próteses e aparelhos dentais.
A pesquisa, que foi realizada pelos professores Gisele Alborghetti Nai, José Maria Bertão, José Luiz Santos Parizi, pelo aluno da Faculdade de Medicina Ciro Falcone e também pelas ex-alunas do Curso de Odontologia, Mariana Rizzo e Camila Batalha, durou cerca de seis meses.
José Luiz Santos Parizi, cirurgião dentista e professor da universidade, acrescenta que “a indagação da pesquisa surgiu a partir de algumas queixas de profissionais da área da saúde, como dentistas e protéticos, o que nos levou a desconfiar do metil metacrilato, que é um produto de uso comum na área”, explica.
A médica patologista e também professora da universidade, Gisele Alborghetti Nai, destaca que foi constatado que os animais expostos ao metil metacrilato tinham uma alteração hepática ao inalarem o produto. “O estudo mostra que o profissional pode sofrer dano a saúde se as normas de segurança de proteção individual não forem seguidas. As alterações ocorrem principalmente no fígado e no pulmão do profissional que está diretamente em contato com o produto”.
O trabalho foi apresentado no 2º Congresso Intercontinental de Patologia realizado em Foz do Iguaçu (PR) e também ganhou destaque como artigo publicado na Revista da Sociedade Brasileira de Toxicologia.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste