Terça-Feira, 12 de Agosto de 2008

Parceria resulta em pesquisa inédita na área da Saúde

Objetivo do estudo foi analisar as alterações hepáticas causadas pelo metil metacrilado, um produto do uso comum de dentistas e protéticos

  • Foto: Assessoria de Imprensa/Unoeste Parceria resulta em pesquisa inédita na área da Saúde Estudo dos professores José Luiz Parizi, Gisele Nai e José Maria Bertão ganhou destaque na Revista da Sociedade Brasileira de Toxicologia
Uma pesquisa inédita realizada na área de Patologia uniu as faculdades de Odontologia e Medicina da Unoeste para a realização de um trabalho titulado “Toxicidade pulmonar e hepática aos vapores do metil metacrilato: um estudo experimental em ratos”. O estudo teve o objetivo de analisar as alterações hepáticas causadas pelo metil metacrilato, um líquido incolor, inflamável e volátil à temperatura ambiente, que é freqüentemente utilizado por dentistas, por neurocirúrgicos e ortopédicos e também em próteses e aparelhos dentais. A pesquisa, que foi realizada pelos professores Gisele Alborghetti Nai, José Maria Bertão, José Luiz Santos Parizi, pelo aluno da Faculdade de Medicina Ciro Falcone e também pelas ex-alunas do Curso de Odontologia, Mariana Rizzo e Camila Batalha, durou cerca de seis meses. José Luiz Santos Parizi, cirurgião dentista e professor da universidade, acrescenta que “a indagação da pesquisa surgiu a partir de algumas queixas de profissionais da área da saúde, como dentistas e protéticos, o que nos levou a desconfiar do metil metacrilato, que é um produto de uso comum na área”, explica. A médica patologista e também professora da universidade, Gisele Alborghetti Nai, destaca que foi constatado que os animais expostos ao metil metacrilato tinham uma alteração hepática ao inalarem o produto. “O estudo mostra que o profissional pode sofrer dano a saúde se as normas de segurança de proteção individual não forem seguidas. As alterações ocorrem principalmente no fígado e no pulmão do profissional que está diretamente em contato com o produto”. O trabalho foi apresentado no 2º Congresso Intercontinental de Patologia realizado em Foz do Iguaçu (PR) e também ganhou destaque como artigo publicado na Revista da Sociedade Brasileira de Toxicologia.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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