São projetadas para 2020 atividades do Educa Pontal, programa que foi lançado oficialmente em outubro no 17º Encontro Anual de Extensão (Enaext) que fez parte do 24º Encontro Nacional de Ensino, Pesquisa e Extensão (Enepe 2019). São parceiros a Unoeste e a Diretoria de Ensino da Região de Mirante do Paranapanema.
O programa irá manter a formação continuada de professores para atender as especificidades do Pontal do Paranapanema, região que tem mais de 100 assentamentos da reforma agrária. A novidade será a oferta de módulos de extensão e aperfeiçoamento, para grupos menores e com menos tempo em relação ao curso de especialização.
Em qualquer uma das modalidades será mantido o nome “Ensino e Aprendizagem no Território do Pontal: questões práticas”, porém há variação no conteúdo, de acordo com cada necessidade e o tempo de duração. É o que explica a coordenadora dos cursos de Pedagogia presencial e a distância, Dra. Danielle Aparecida do Nascimento dos Santos.
A proposta envolve a Faculdade de Artes, Ciências, Letras e Educação de Presidente Prudente (Faclepp), Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Educação, Pró-reitoria Acadêmica (Proacad), Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (PRPPG) e Pró-reitoria de Extensão e Ação Comunitária (Proext).
Conforme a coordenadora do núcleo pedagógico da Diretoria de Ensino Ivani Aparecida Souza Pereira, o Programa Educa Pontal contempla o Método de Melhoria dos Resultados (MMR) proposto pela Secretaria de Estado da Educação, pela qual responde o secretário Rossieli Soares da Silva.
O dirigente de ensino Enio Magro afirma que o Educa Pontal tem grande importância para as 29 escolas de oito municípios da área de abrangência da Diretoria de Ensino, com 8,6 mil alunos e 1,2 mil funcionários, dos quais cerca de 700 professores. Magro pretende uma audiência com o secretário para apresentar o programa.
A coordenadora de ações extensivas gerais da Proext Cidinha Martines anuncia como novidade entre as ações do Educa Pontal a exposição Ideias Inovadoras da Educação Básica, para expor produtos desenvolvidos por alunos dos segundo ciclo da educação fundamental e do ensino médio.
Os produtos dos alunos irão gerar protocolo com a chancela do Sistema Gestor de Extensão (SGEXT) para que os mesmos comecem a construir os seus Currículos Lattes, já com vistas aos estudos no futuro. Para isso serão ofertadas oficinas de como preencher os documentos na Plataforma Lattes.