Ser professor é se dedicar ao próximo para ensinar! Muitas vezes, esse profissional ultrapassa os limites da sua atuação, pois além de proporcionar uma formação pedagógica, se torna inspiração para os seus alunos. É o caso dos jovens Renerson Lucas dos Santos Munhoz, Amanda Cristina de Oliveira Lopes e Paulo Otávio da Silva Batista que, entusiasmados pelo exemplo de docentes que tiveram no ensino médio, optaram pela licenciatura em Matemática da Unoeste. No 6º termo, eles garantem que o desejo de aprender ultrapassa a sala de aula, motivo que os levou a participar da 10ª Semana de Matemática (Semat) da universidade. O evento teve início na terça-feira (4) e termina amanhã (6).
A coordenadora da graduação, Carmen Lúcia K Martinez Paz, comenta que a programação conta com palestras e oficinas que trazem temáticas relacionadas à atuação dos futuros professores. “Na abertura do evento realizamos uma oficina de criptografia como recurso no ensino da matemática, ontem (4), abordamos as Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC) e, nesta quarta-feira (5), os universitários participam de uma oficina sobre matemática e origami. Já na quinta (6), o encerramento será marcado pela exibição do filme Escritores da Liberdade”.
Acrescenta que a adesão dos estudantes foi maciça. “A interação entre os profissionais convidados e os acadêmicos está sendo diferenciada, possibilitando, ainda, uma complementação ao embasamento que proporcionamos em sala de aula”, encerra.
Foto: Gabriela Oliveira
Dra. Mônica Furkotter falou sobre as Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação
Mônica Furkotter é doutora em ciências matemática pelo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICM) da Universidade de São Paulo (USP), de São Carlos (SP). Ela ministrou palestra sobre as Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC). “É um prazer ter essa oportunidade para falar com alunos e docentes dessa graduação, sempre me sinto muito bem em atividades desse tipo. O que a gente defende é um uso diferenciado das tecnologias digitais, ou seja, que elas sejam empregadas em ambientes de investigação matemática, gerando a aprendizagem dos conceitos em torno dessa área”, diz.
Docente do programa de mestrado em Educação da Unoeste, ela comenta que tudo é tecnologia de informação e comunicação, desde os livros, jornais, revistas, rádios, TV, telefone e, mais recentemente, computadores. “Depois de 1990, com o advento da internet, podemos considerar como TIDC tudo aquilo que a gente possa fazer por meio da web e que propicia troca de informações”. Destaque que esses recursos podem e devem ser utilizados em sala. “Considerando que, hoje, o celular oferece muitas possibilidades de aplicativos, podemos pensar nele como uma opção de aprendizado. Inclusive, pode ser uma alternativa viável para as escolas que não disponibilizam laboratórios de informática aos seus estudantes”.
Sobre a sua abordagem com os futuros professores de matemática, descreve que, inicialmente, falou sobre a definição das TICS. “Pontuei também como deve ser a utilização dessas ferramentas no ensino e aprendizagem de matemática, exemplifiquei algumas experiências exitosas com o uso de tecnologia e, por fim, falei a respeito da formação dos professores para o uso da tecnologia”, conclui Mônica.