O acesso à informação e à comunicação digital tem sido cada vez mais amplo, no sentido de geração de opções, lógicas e padrões de consumo em diferentes setores da sociedade. Essa condição altera também o antigo paradigma de educação, no qual os processos de ensino e de aprendizagem ocorrem com um professor ativo, que ensina, e um aluno passivo, que aprende, embora seja uma sistemática que ainda persiste em determinados contextos educacionais.
O paradigma atual de educação continua alicerçado em pessoas que ensinam, porém o foco passa a ser a aprendizagem e os processos de apropriação, a partir de variados meios e fontes. Nesta perspectiva, o aprendiz deixa de ser passivo e passa a ser ativo, devendo possuir iniciativa, autonomia e se adaptar constantemente às inovações tecnológicas e sociais. Com esses requisitos mínimos, pode percorrer um caminho de autodesenvolvimento na busca dos recursos educacionais e das experiências que lhe permitam o crescimento intelectual e a evolução até alcançar a realização profissional.
Autoconhecimento, automotivação, autoregulação das emoções, persistência, boa abertura para relação interpessoal e resiliência são algumas das características da inteligência emocional. Todas são indispensáveis para a aprendizagem do indivíduo e a promoção de seu potencial de forma contínua. A vinculação da inteligência emocional com objetivos e propósitos caracteriza significado do processo e pode levar à construção de soluções criativas e inovadoras para os desafios da sociedade.
Apropriar-se de informações e do conhecimento, realizar a análise, síntese e estabelecer as relações fundamentais, permite responder rapidamente às mudanças inevitáveis e aceleradas que nos atingem. A condução colaborativa desse processo e o compartilhamento dos resultados são comportamentos que melhoram o desempenho e proporcionam o bem coletivo.
Objetivos