• Foto: Homéro Ferreira Palestra que marcou o início das ações do grupo de estudo foi ministrada por Letícia que é egressa de Zootecnia e aluna do doutorado em Ciência Animal

Em caráter de fórum permanente de discussão, a iniciativa fortalece o vínculo entre a graduação e pós-graduação 

Estimulada pela junção das graduações em Medicina Veterinária e Zootecnia da Unoeste com a Pós-graduação stricto sensu em Ciência Animal da universidade, assim como pela qualidade da produção científica brasileira e o avanço na utilização de biotécnicas por produtores do país inteiro, a pesquisadora e docente desses cursos Dra. Caliê Castilho Silvestre cria o Grupo de Estudo em Reprodução Animal (ReprodOeste). No primeiro momento, as atividades estão voltadas para palestras e estudos sobre os resultados das pesquisas com a previsão futura de ofertar serviços de extensão.

Ela explica que a reprodução é imprescindível e que são aplicadas diferentes biotécnicas, dentre as quais estão a inseminação artificial, a transferência de embrião e a fecundação in vitro. Conta que pelo fato da grande extensão territorial do país, existem variações de tecnificações nas propriedades, mas que o Brasil é o campeão mundial em biotécnicas reprodutivas de bovinos. Inclusive, o volume das exportações de carne estão relacionadas à reprodução.

[imagem_centro]

As técnicas de reprodução estão intimamente ligadas ao melhoramento genético, voltado para a introdução de animais superiores nos rebanhos bovinos, equinos e ovinos, dentre outros. A primeira palestra organizada pela diretoria do ReprodOeste foi proferida pela zootecnista e doutoranda em Ciência Animal da Unoeste, Letícia Jalloul. A aluna desenvolve pesquisa na área da ovinocultura sob a orientação da professora Dra Marilice Zundt Astolphi que é responsável pelo setor na universidade, atua na assistência para produtores e já falou sobre esse trabalho em eventos como a Expo Paranavaí, cidade do noroeste do Paraná.

Graduada pela Unoeste e com mestrado pela Universidade de Londrina (UEL), Letícia abordou o tema “Técnicas Reprodutivas na ovinocultura: da teoria à prática”, em encontro no último final de semana, no campus 2 da Unoeste. Conforme a Dra. Caliê os benefícios para a graduação e pós são de mão dupla: os acadêmicos têm o valor agregado da pesquisa no aprendizado e os pesquisadores podem expor os resultados parciais ou finais.

De acordo com a líder do ReprodOeste, essa relação contempla requisitos de avaliação dos cursos stricto sensu pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão do Ministério da Educação (MEC). As reuniões do grupo serão quinzenalmente para discutir pesquisas ou palestras, inclusive, com convidados externos. A presidência e vice-presidência do grupo são das alunas de Medicina Veterinária, respectivamente, Laura Casiari Tavares de Araújo e Carine Santana de Biazi.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste