Terça-Feira, 10 de Abril de 2018

Medicina celebra 30 anos colecionando histórias de sucesso

  • Foto: Cedida Medicina celebra 30 anos colecionando histórias de sucesso Registro da primeira turma de Medicina formada pela Unoeste

Graduação teve início em 1988 em Presidente Prudente; é considerada a melhor da região e a 3ª particular do Estado de São Paulo
Considerada uma das profissões mais nobres que existe, a medicina é a responsável pelo nosso maior patrimônio: a saúde. Curar, aliviar e até consolar são tarefas diárias destes profissionais. Em 2018, o curso de Medicina da Unoeste celebra 30 anos do compromisso que assumiu de formar médicos, e cumpre este papel com responsabilidade e altos conceitos.
 
A Medicina Unoeste é o melhor curso da região e o 3º melhor particular do Estado de São Paulo, de acordo com o Ranking Universitário da Folha (RUF 2017); em visita in loco recebeu o conceito máximo pelo Ministério da Educação (MEC), que é 5. Caminhos que começaram a ser trilhados no bloco H, que fica no campus I da maior universidade do oeste paulista.
 
A médica Sandra Aparecida de Souza Kasai, 47 anos, é referência atuando como clínica geral no município de Rosana (SP); aluna da primeira turma da Medicina Unoeste, lá em 1988, ela se recorda bem do curso. “Tive uma ótima formação, a minha turma está espalhada pelo Brasil inteiro, todos profissionais bem-sucedidos. Tivemos excelentes professores, muitos vieram de fora”, conta. A médica é mãe do Matheus Mitsuo de Souza Kasai, acadêmico do 8º termo. “Sempre quis que ele fizesse Unoeste e ele também queria. Foi muito emocionante ver que a aula inaugural dele foi com o mesmo professor que tive na minha, o saudoso Dr. José Hamilton”, relata Sandra.
 
Durante sua trajetória, a Famepp ganhou como aliado o Hospital Universitário (HU), então construído pelo fundador da Unoeste, o professor Agripino de Oliveira Lima Filho, em 1997. O hospital (hoje HR) foi estadualizado em 2009 e continua essa parceria com a universidade, uma referência para 45 municípios da região de Prudente, sendo considerado ainda o segundo maior do Estado. A unidade realizou aproximadamente 6,5 milhões de atendimentos à população nos últimos 11 anos. Possibilidade de prática humanizada que influencia na qualidade dos mais de 4 mil profissionais formados pela Medicina Unoeste nesses 30 anos.
 
Sucesso elevado a sete

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O Roberto Ritty e a Dóris Mary Souza Ritty formaram uma família grande em Santo Antônio da Platina (PR); são sete filhas que amparadas pelo exemplo de dedicação dos pais estudaram medicina, e hoje, retribuem ajudando outras famílias. “Eu sou professora aposentada, meu marido agropecuarista e na época tínhamos a referência de que a Unoeste era uma boa escola. Então, as três foram primeiro, e depois as outras foram atrás”, explica a mãe Dóris.
 
Alunas da 4ª turma de Medicina, a Roberta e a Juliana puxaram a fila - acompanhadas da Paula – que veio fazer Direito antes de se tornar médica. “Meu pai não é médico, mas soube escolher a melhor universidade pra gente. Eu e a Juliana nos formamos juntas em 1996”, detalha a cirurgiã plástica Roberta Ritty. Ela abriu caminho para a dupla de gêmeas Ana Cristina e Ana Carolina, Patrícia e Priscilla. “Valeu a pena. A Unoeste trouxe muito aprendizado, ensinamento, valores”, ressalta a especialista em dermatologia e geriatria Ana Carolina Souza Ritty.
 
O dom de lecionar
 
Quando o assunto é neurologia a referência é o médico Antônio Fernandes Ferrari, de 73 anos; 50 deles dedicados à medicina e exatos 30 anos de Unoeste. “Ser médico é saber ouvir, é colocar a mão no paciente para identificar uma enfermidade”, conta. Casado, pai de três filhos médicos formados na Unoeste, Ferrari expressa sua visão sobre a estrutura da universidade. “O que falta? Nada. A estrutura é top. Não acrescentaria nada”, afirma o docente que acompanhou toda a evolução do curso. “A medicina não é uma profissão, é uma missão. Você se casa com a medicina”, pontua.
 
Na pediatria, a médica Elza Akiko Matsumeda Utino, é um exemplo. Formada em Itajubá (MG), ela tem 35 anos de Unoeste e acredita que na medicina, a humanização dos novos médicos é fundamental. “Trabalho focada na mudança política e cultural de uma região, não é apenas solucionar, precisa mostrar como melhorar”, destaca a docente que preza pelo aprendizado prático e com dedicação extrema. “Aluno tem que ir ao cenário, a UBS, ambulatórios, creches, entidades. Medicina tem que estudar todo dia, precisa incorporar aquilo”, pontua Elza.
 
Ela justifica a evolução da graduação pela qualidade na gestão da instituição. “Conseguimos obter um diferencial em pediatria. Eu vim com uma ideia diferente, eles podiam ter me trocado, mas me ajudaram”, explica a professora que tem fama de ser rígida. “Eles falam que sou brava, mas é tudo folclore. Se dou bronca é porque precisa”.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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