Egresso é professor na USP e recebe prêmio do Facebook
Dr. Marcelo Medeiros Eler se formou em Ciência da Computação em 2003 na Fipp/Unoeste e desenvolveu projeto sobre acessibilidade
Entre 145 projetos de pesquisadores de toda parte do mundo, submetidos para o prêmio Facebook Testing and Verification Research Awards, um prêmio de pesquisa de teste e verificação da rede social, foram selecionados apenas 10. Um deles, do egresso de Ciência da Computação Dr. Marcelo Medeiros Eler, formado pela Faculdade de Informática (Fipp) da Unoeste e hoje é pesquisador e professor do curso de Sistemas de Informação da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH-USP). O trabalho intitulado Automated Acessibility Testing of Mobile Apps (Teste de Acessibilidade Automatizado de Aplicativos Móveis) é voltado ao combate à exclusão digital e tem prêmio no valor de US$ 10 mil para desenvolvimento da pesquisa.
O Marcelo iniciou esse projeto há dois, se tornou bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e ficou na Inglaterra entre 2016 e 2017. A ideia inicial era construir um software que testava aplicativos móveis para androides no intuito de identificar problemas para que o desenvolvedor pudesse corrigir. “Aí notei que seria uma boa ideia fazer um teste de acessibilidade, já tinha as propriedades em mãos. Sabia os critérios para ser acessível. Criei o software que testa aplicação e identifica problemas de acessibilidade”, detalha Eler.
Ao lado dos premiados Gordon Fraser, da Universidade de Passau (Alemanha) e José Miguel Rojas, da Universidade de Leicester (Inglaterra), fez vários experimentos e comparou a ferramenta com mais de 50 aplicativos até submeter ao prêmio do Facebook. “Explicamos os objetivos a curto e médio prazo, as contribuições e fomos contemplados com o prêmio”, explica o egresso que nasceu em Martinópolis (SP). “É muito bom receber um prêmio desses, o reconhecimento de ser selecionado entre tantos projetos. Nos dá ânimo para trabalhar mais em nosso projeto”, afirma o docente da USP.
A trajetória
O Marcelo se formou na Fipp em 2003 e um dia após sua formatura se mudou para São Carlos (SP) para fazer mestrado e depois doutorado na USP, com direito a um período na Itália (sanduíche), além de pós-doutorado em Sheffield, na Inglaterra. “Quando cheguei ao mestrado não tive dificuldades nas disciplinas. Terminei mestrado e doutorado com conceito A em todas as disciplinas. Costumo comentar que a Fipp é diferenciada. Excelentes professores, boa estrutura e o aspecto prático nos deu muito conhecimento para atuar na profissão em diversas áreas”, conta Eler, que foi aprovado em concurso e está na USP desde 2013. “Sou contratado no regime de dedicação integral de pesquisa a docência. Atuo em pesquisa, ensino, gestão e extensão”, pontua o egresso.
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Orgulho para o curso
A formação oferecida visa unir competências e habilidades priorizando a área generalista, que possibilita ao profissional caminhar bem por qualquer área. “O Marcelo representa o aluno que entende que precisa aproveitar todos os recursos do curso, é daqueles que buscam as coisas. A formação básica é o primeiro passo para que o egresso caminhe sozinho depois”, de acordo com o diretor da Fipp Moacir Del Trejo. Para ele, é significativo o número de alunos que seguem para a pesquisa ou empresas e instituições de renome. “É difícil encontrar uma instituição que não tenha um egresso daqui”, ressalta Del Trejo.
Irmãos na área
Danilo e Daniela Eler também são egressos da Fipp/Unoeste e atuam com sucesso na área. Ele integra o Departamento de Matemática e Computação da FCT/Unesp de Prudente e ela atua como programadora na empresa VCom Tecnologia.
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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste