Fisioterapeutas de várias áreas movimentam universidade
Palestrantes abordam temas como pilates, residência multiprofissional e ética no trabalho
São muitos os assuntos explorados na 23ª Jornada de Fisioterapia da Unoeste, entre eles pilates para idosos, ética profissional e a apresentação de como é ser um fisioterapeuta residente. Entre os palestrantes convidados para esta semana especial da graduação estão “pratas da casa” como o fisioterapeuta Guilherme Ravazzi Maluly. Ele voltou à Unoeste, onde formou-se em 2003, assim como Debora Fernandes dos Santos, formada pela Unoeste em 2012 e atualmente aluna do 2º e último ano da Residência Multiprofissional em Saúde do Idoso, pós-graduação oferecida pela Unoeste e pelo Hospital Regional (HR) de Presidente Prudente.
Especialista em ortopedia, Maluly tem formação internacional em pilates e é proprietário de uma clínica deste segmento em Brasília (DF). Veio à jornada justamente para falar que os idosos beneficiam-se com o pilates. “Joseph Pilates [criador do método] disse: ‘Se você tem 30 anos e não tem flexibilidade nem força, é um velho. Se tem 60 anos e é forte e flexível, você é um jovem’. Então, os exercícios do pilates cuidam muito do idoso, faz com que não tenha lesões e ganhe força e flexibilidade necessárias para ter longevidade sem depender de ninguém”, declara Maluly, que encontrou-se com os acadêmicos nesta sexta-feira (4) no Auditório Jasmim, bloco B do campus I. Indicou a eles que o ideal são sessões de pilates de uma hora cada e com frequência de até três vezes durante a semana para promover melhor qualidade de vida, boa postura e fortalecimento dos ossos.
Debora dos Santos também foi palestrante hoje (4), no Teatro César Cava, campus I, local onde estimulou os acadêmicos de Fisioterapia da Unoeste a procurarem um curso de residência acadêmica logo após se formarem na graduação. “O diferencial dessa pós-graduação é que você tem tudo junto: experiência, ensino, trabalho e ciência. A rotina é bem puxada, fazemos 60 horas semanais, mas é muito gratificante. Todo esforço sempre vale a pena!”, garante. Ela explica que no primeiro ano, os residentes multiprofissionais em Saúde do Idoso ficam alocados no HR e no ano seguinte intercalam entre os setores do hospital e a rede de atenção básica de saúde, “tanto nas Estratégias de Saúde da Família quanto no Centro de Referência do Idoso”. Além do mais, outro incentivo dado por ela é que os estudantes dessa residência são remunerados durante o período de estudos.
Como agir com ética? Foi esta a pergunta-chave trazida hoje (4) por Hildebrando de Barros Ribeiro, membro da Comissão de Ética e Deontologia da Fisioterapia e conselheiro suplente do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 3ª Região (Crefito-3). “A gente se defronta com várias situações com pacientes, colegas, organizações e precisa sempre refletir antes de tomar qualquer atitude, porque a ética parte do princípio de uma reflexão crítica sobre nosso comportamento”, responde. O fisioterapeuta salienta que a ética deve ocorrer, sobretudo, na conduta terapêutica, seguindo-se o Código de Ética e Deontologia da Fisioterapia e resoluções referentes aos atos privativos da profissão, por exemplo, “quais tipos de tratamento são reconhecidos, quais são as especialidades de atuação do fisioterapeuta e suas responsabilidades”. Com isso, evitam-se erros ou infrações, “porque o profissional tem a obrigação de conhecer as normativas”.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste