Inspiração para os estudantes e retomada de boas lembranças por parte dos formados. Foi assim a noite de sexta-feira (24), reservada ao 1º Encontro de Alunos e Ex-alunos de Educação Artística e Artes Visuais da Unoeste. Ocorreu na sala 3 do bloco D, campus I, e possibilitou momentos agradáveis, com bate-papo informal, troca de ideias e ampliação de relacionamentos profissionais. Melhor aluna da turma de 2007 de Educação Artística (nome anterior do curso) e, desde então, exercendo a profissão na docência. Foi professora de Artes pelo Estado e atualmente está na rede municipal dando aulas para classes de 1º ano do ensino fundamental – por estar em uma cadeira polivalente, ministra Artes, entre outras disciplinas. Esta é Denise Penna Quintanilha, 53. “Já era professora antes, tinha feito Pedagogia e era formada em piano. Então, acabei, na escola particular, assumindo as aulas de Música e Artes e por isso fui fazer o curso de Educação Artística”, recorda. Segundo Denise, o curso superior possibilita vivência de ateliês e outras práticas, aspectos que considera importantíssimos para a formação do licenciado. “Mesmo que dentro da escola onde você trabalhe não consiga ter os mesmos recursos que tem na universidade você conseguirá fazer adaptação com criatividade, técnica e segurança”. A artista também se dedica à pesquisa, inclusive tendo artigo científico sobre o aquarelista Takeo Sawada [link]publicado na Colloquium Humanarum|http://revistas.unoeste.br/revistas/ojs/index.php/ch/article/viewFile/381/573[/link] e que a ajudou muito a ingressar no mestrado em Educação, concluído no ano passado. Conhece quem é o autor de dois quadros de grafite sobre papel expostos no hall do teatro universitário César Cava? É José Luiz Pinheiro da Silva, 66, formado pela 1ª turma de Educação Artística da Unoeste. Ele esteve presente no evento de sexta e pôde contar sobre outros trabalhos dele, como os que exerce em tecelagem, pintura, artesanato, metal alpaca, vidro fusing, desenho digital… E ainda tem talento para a dança! Ser tão proativo quanto ele é possível, basta ter vontade de fazer e não ter barreiras, pois “a criatividade é inerente a todo ser humano”. Trabalhou no Sesi por 40 anos como professor de Artes e Educação Física, outra formação superior que possui. Foi vencedor de dois salões de artes plásticas promovidos pela Unoeste e fez parte do Teatro Estudantil Prudentino (TEP). “O curso de Educação Artística foi delicioso pelas viagens, as montagens e pelo que fazíamos na sala”, declara Silva. De professoras da graduação, Aliete Maria Gianelli Sylla, Joana Sanches Justo, Luli Hata e Zenilda Alexandre Pasquini, coordenadora, estavam no 1º Encontro de Alunos e Ex-alunos de Educação Artística e Artes Visuais da Unoeste. Elas contaram suas experiências em sala de aula, relembraram os bons momentos vividos com cada um, além de os incentivarem a permanecer na vida profissional dedicada à arte. “A arte nos muda, muda a visão de mundo”, diz Zenilda.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste