Empresas avaliadas pela Intepp apresentam ótimos resultados


  • há 7 anos
  • Assessoria de Imprensa da Unoeste

Maioria dos projetos que estão em desenvolvimento pertence a professores, alunos e egressos da Unoeste

Foto: João Paulo Barbosa Empresas avaliadas pela Intepp apresentam ótimos resultados
André Oliveira durante apresentação da Recicle.me, que envolve professor e egressos da Fipp

A diretoria da Incubadora Tecnológica de Presidente Prudente (Intepp) está finalizando o processo de avaliação anual de nove empresas incubadas, das quais sete são de projetos desenvolvidos por professores, alunos e egressos da Unoeste. Oito submeteram seus projetos à comissão de avaliação dos resultados das empresas (Care) e uma passa pelo crivo do Intensivo #6, programa que a multinacional Samsung está realizando na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP). Conforme o gerente da Intepp Luís Horácio Ramos Isique, os dados fornecidos pela comissão agora são de conhecimento da diretoria presidida por Rogério Marcus Alessi e apresentados individualmente a cada empresa avaliada. Porém, adianta que as empresas apresentaram ótimos resultados.
 
Boa parte dos envolvidos é da Faculdade de Informática de Presidente Prudente (Fipp) e para o diretor Moacir Del Trejo é muito bom e recompensador que alunos e egressos aproveitem a oportunidade de desenvolverem seus projetos, produtos e negócios participando da infraestrutura de apoio da Intepp. “É importante na medida em que não preparamos profissionais apenas para busca de empregos. Nossa preocupação, desde o início, é a de que nossos egressos, mesmo empregados, sejam empreendedores dentro da própria empresa onde trabalham e não apenas cumpridores de tarefas”, comenta Del Trejo.
 
“Por outro lado, sempre tentamos estimular o lado empreendedor, através de várias e diversificadas ações. Desde os primórdios de funcionamento da Fipp, com o pioneirismo da Unoeste em oferta de curso superior na área de computação na região, no final da década de 80, tivemos a preocupação de manter no corpo docente profissionais de mercado que ajudassem a incrementar discussões e difundir ações na graduação que, em conjunto com os docentes mais ‘acadêmicos’,  pudessem despertar o interesse pela pesquisa aplicada ou desenvolvimento de um produto”, pontua.
 
No início da década de 90, a Fipp já havia introduzido conteúdos de empreendedorismo paralelamente aos estágios supervisionados. Assim, ao longo dos anos muitos alunos foram despertados para desenvolverem suas ideias de negócio. Outra iniciativa foi a criação da Empresa Junior de Informática da Unoeste, a Uninfo Jr, que possibilitou o processo de maturação para criação da Intepp, mediante recursos obtidos junto ao Sebrae/SP. Dentre os resultados alcançados, ao longo dos anos, está a Associação de Empresas Produtoras de Software do Oeste Paulista, a Poloin, e vários empreendimentos de sucesso dos egressos, alunos e professores.
 
Del Trejo cita, dentre outros apoiadores, a prefeitura com as criações da lei de incentivo ao desenvolvimento de softwares (mediante redução da carga tributária) e a lei de inovação que apresenta uma série de políticas públicas ao setor e de fomento à pesquisa científica e tecnológica, incluindo ainda a criação do Conselho Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação. “Todo esse conjunto de ações foi um caminhar com o objetivo maior de se chegar a um Centro de Inovação na cidade. A Unoeste tem contribuído e estimulado o empreendedorismo e a inovação dentro e fora da universidade”, afirma.
 
O coordenador do curso superior de tecnologia em Jogos Digitais, Emerson Silas Dória, cita como exemplo de preocupação da Fipp com o empreendedorismo e o fato de incluir na grade curricular atividade complementar na qual 100% das horas dos alunos, fora da sala de aula, são construídas mediante projeto em incubadora tecnológica. Sendo assim, não se fala em estágio supervisionado e nem em trabalho de conclusão de curso. Iniciativa pioneira implantada pela Fipp na Unoeste, com a estimativa de não haver nada semelhante em um raio de pelo menos 250 km, conforme Dória. 
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