Histórias de superação motivam entrada na universidade


  • há 8 anos
  • Assessoria de Imprensa da Unoeste

Estudantes destacam que com esforço e dedicação é possível realizar o sonho do ensino superior e ampliar os horizontes profissionais

Foto: Gabriela Oliveira Histórias de superação motivam entrada na universidade
Conhecimento pode transformar aquele desejo que parecia distante em um futuro cheio de novas oportunidades

Toda conquista vale a pena quando envolve esforço e dedicação! As histórias de vida de muitos alunos da maior universidade do oeste paulista merecem ser contadas, pois com superação conseguiram deixar de lado as incertezas, acreditaram e correram atrás em busca de um sonho mais do que possível: estar no ensino superior e ficar mais próximo da conquista da tão sonhada profissão.  Afinal, o conhecimento pode transformar aquele desejo que parecia distante em um futuro cheio de novas oportunidades!

Superação! Essa é a palavra que define as histórias de pessoas como Marco Aurélio Fernandes, 35. Casado, pai da Laura, 3, ele trabalha na Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati), em Pirapozinho (SP). Antes de colher esses frutos, teve que correr atrás dos seus sonhos. Trabalhou como boia-fria, mas nunca deixou os estudos de lado. Filho de assentados, ajudou a mãe com os irmãos depois que o pai foi embora. Entrou na universidade e ajudava um professor no projeto de mestrado, tudo para conseguir se manter em Presidente Prudente (SP), onde cursou Agronomia. “Com honestidade e humildade é possível superar os desafios. Na minha profissão auxilio o homem do campo”.

Agora, imagine chegar numa cidade que nem sabia que existia? Situação vivenciada por Luciene Brito, 24, que deixou Piatã, no interior da Bahia, para ser farmacêutica. Primeira da família a buscar um diploma superior, ela teve que ficar longe do filho Luiz Felliphe e adiar os planos do casamento. “Foi uma das decisões mais difíceis que tomei na minha vida”, lembra. O companheiro, Claudenilson, mudou-se para Prudente, ambos conseguiram um emprego e essa renda viabilizou trazer o menino. “De onde eu vim, a educação é bem frágil. Às vezes, tenho um pouco de dificuldade para acompanhar as aulas, mas isso não é problema”.

Com apenas 19 anos, Luiz Gustavo Vieira, de João Ramalho (SP), trabalha em uma borracharia e num lava jato, mas pretende ser químico. Filho da dona de casa Sandra Mara e do pedreiro Luiz Carlos, a chance de mudar a sua história surgiu por meio de uma bolsa do Prouni no bacharelado em Química. “Saio às 16h30 do serviço, vou para casa me arrumar para pegar o ônibus que sai às 17h30. Estudo à noite e chego em casa por volta da meia noite”.

Rotina apertada também tem o casal Maria da Glória e Vanderlei Bezerra. Eles tiveram a chance de ingressar no ensino superior mais tarde, hoje ambos têm 43 anos e cursam, respectivamente, Gestão de Recursos Humanos e Administração. “Um apoia o outro e isso faz toda a diferença. Ela é a minha grande incentivadora. Quando o desânimo tenta falar mais alto, a sua determinação não nos deixa desistir”, revela Vanderlei.

Bolhas nos pés e o cansaço nas pernas após horas no trabalho como garçonete. Essa foi a realidade da prudentina Sandra de Brito, 30, por muitos anos. Deixou a bandeja de lado, pois conquistou um emprego que possibilita conciliar melhor sua vida com os estudos da Odontologia. “Passei em um concurso e sou agente comunitária de saúde. Cuido da minha mãe Maria Madalena que tem 61 anos e do meu filho André, de 6”.

Os jovens Wilton Felipe Teixeira, 23, e Nélio Souza, 24 também correm atrás de seus objetivos. O primeiro é monitor no Parque Estadual Morro do Diabo e faz o bacharelado em Ciências Biológicas, antes fez a licenciatura nessa mesma área. “Já tive financiamento, fui bolsista e hoje tenho condições de bancar os meus estudos. Não vejo a hora de pegar o meu diploma, mas não quero parar por aqui, pretendo ingressar no mestrado”.

Nélio percorre uma média de 6,5 km a pé para estudar. Ele faz Gestão da Tecnologia da Informação e veio de Petrolina, Pernambuco. “Tenho que me desdobrar, economizo o que posso”. Para aqueles que reclamam da vida aconselha: “com determinação, tudo o que você sonha é possível de ser alcançado”.

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