DIA 22 – SEGUNDA –FEIRA


“A LUA E O POETA” – MOSTRA INFANTIL
110h E 15h – Teatro Municipal

O poeta Federico Garcia Lorca, volta a sua cidade(Granada) após o início da Guerra Civil Espanhola, foi perseguido pelo Governo de Franco, o autor busca refúgio no Jardim do Carmem, bosque típico da cidade w local onde o poeta sentia-se à vontade. Ali, passa a rever a sua vida e obra, sentimentos, medos e buscas. Até encontrar-se com uma criança, que é ele próprio.
Ao identificarem-se como sendo a mesma pessoa, passam a descobrir os reais motivos de estarem ali, que é o de superar o medo da morte. (tema constante na obra do autor) Juntos redescobrem a lua, grande inspiração do artista e o quanto ele ama através dos poemas e canções. A criança o ajuda a recuperar a força ideal – abalado pela guerra. Num clima intimista, repleto de humor e poesia, emoções diversas e sensibilidade, a lua e o poeta é uma grande homenagem ao poeta espanhol e a poesia para crianças.
Com trilha sonora composta exclusivamente para o espetáculo o grupo inicia uma nova trilogia intitulada: poetas no palco e, que terá outras produções. Tendo sido premiado pela Associação Paulista dos Críticos de Arte e pela Funarte através do Troféu Mambembe.
- Companhia: Da Casa Amarela
Cidade: Catanduva-SP
Espetáculo: “A Lua e o Poeta”
Autor: Drika Vieira e Carlinos Rodrigues
Direção: Drika Vieira e Carlinhos Rodrigues
Som (criação): Nelsinho Costa – Antonio e Carlinhos Rodrigues
Som (operação): João Francisco Vieira
Luz (criação): Carlinhos Rodrigues
Luz (operação): João Francisco Vieira
Figurino: Drika Vieira
Maquiagem: Drika Vieira, Carlinhos Rodrigues
Cenário: Drika Vieira e Carlinhos Rodrigues
Adereços: Drika Vieira
Elenco: Carlinhos Rodrigues e Drika Vieira
“MOVIMENTOS PARA ATRAVESSAR A RUA” – MOSTRA RUA - GRATUITO


11h e 16h- Teatro de Arena Praça 09 de Julho

A dramaturgia e a encenação foram elaboradas nas ruas do centro histórico de São Paulo em um processo colaborativo que, procurou recolher narrativas das pessoas que circulam e trabalham na região. Durante todo o processo de ensaios o grupo realizou improvisações nas ruas, partindo do material observado no centro e, em seguida o grupo conversava com o público para estabelecer o tema da intervenção. Por outro lado, o grupo experimentou elementos formais que tinham sua matriz no teatro de agitação e no teatro épico, visando construir uma cena de rua que estabelecesse um debate efetivo com a população. Foi nesse percurso que o grupo determinou o tema da intervenção: as relações do trabalho no centro histórico de uma metrópole.
Sobre a peça:
Espremidos entre um projeto de urbanização excludente e uma política econômica que os deixa ao léu, milhares de homens e mulheres lutam pela sobrevivência como podem. Movimentos para atravessar a rua, narra a sorte desses desafortunados em três episódios. No primeiro, um desempregado nos conta sua trajetória desde o momento da demissão. Neste percurso, acompanhamos todo tipo de humilhação e subemprego que se apresenta como solução a um desesperado.
O segundo episódio trata da transformação de um fiscal da prefeitura em camelô, Enquanto procura um lugar para trabalhar na rua, o ex-fiscal encontra-se com um grupo de camelôs que tiveram suas mercadorias apreendidas por ele no ano anterior e, ele é reconhecido como o antigo “braço da lei”.
Finalmente, no terceiro episódio, um catador de papel realiza um “acerto de contas” com um amigo que o roubou. Em meio aos sacos de lixo catados no asfalto sujo, ele nos explica o que acontece com quem quebra as regras do mercado do papelão.
- Companhia: Tablado de Arruar
Cidade: São Paulo-SP
Espetáculo: “Movimentos para atravessar a rua”
Autor: Tablado de Arruar
Direção: Heitor Goldflvs e Pedro Mantovani
Som (criação) Demian Pinto
Som (operação) Ao vivo- tocado pelos atores
Figurino: Daniela Cury
Maquiagem: Tablado de Arruar
Cenário: Tablado de Arruar
Adereços: Daniela Cury
Figurino: Daniela Cury
Maquigem: Tablado de Arruar
Elenco: Clayton Mariano, Nô Cavalcanti, Demiah Pinto, Ligia Oliveira, Martha Kiss, Zé Edu Rennó, Vitor Vieira, Alexanrdra Tavares.
"ÁLBUM DE FAMÍLIA” – MOSTRA COMPETITIVA


20h - Teatro César Cava
Este texto escrito por Nelson Rodrigues, talvez seja o que mais se aproxima do universo do “Teatro da Crueldade” de Artaud (teatrólogo francês da década de 30) por apresentar “às claras” relações e uma família, desmistificando sua estrutura instituída pela igreja. No texto, os personagens sempre querem mais, passam de seus limites para alcançar o que desejam, mostrando que estão ligados unas aos outros pela cumplicidade, todos sabem o que acontece e o que os esperam.
O que se espera é a purificação desse nicho familiar através do ritual do banho que, está relacionado a virtude purificadora e regeneradora do mesmo, tanto no âmbito profano, como no sagrado. Podendo-se dizer que o banho é, universalmente, o primeiro dos ritos que sancionam as grandes etapas da vida, em especial o nascimento, a puberdade e a morte.
(dicionário dos símbolos)
O clima que se instala é o da tentativa da crueldade, proposto por Artaud, não no sentido de tratar o teatro sanguinário pela palavra dita, mas sim no sentido de ser cruel, por ser real e verdadeiro.
“Não se trata nesta crueldade nem sadismo nem de sangue, ao menos de forma exclusiva. Eu não cultivo sistematicamente o horror. Este termo crueldade deve ser tomado no sentido amplo, e não no sentido material.”
(Antonin Artaud)
- Companhia: Grupo Todo-Um de teatro
Cidade: Uberaba-MG
Autor: Nelson Rodrigues
Direção: Jorge Farjalla Neto
Som (criação): Jorge Farjalla Neto
Som (operação): Juliana Fullin
Luz (criação): Ana Carla Machado/Fernando Prado
Luz(operação): Ana Carla Machado
Figurino: Rogério França
Maquiagem: Grupo
Cenário: Jorge Farjalla Neto
Adereços: Jorge farjalla Neto
Elenco: Jorge Farjalla Neto, Anna Machado, Cláudia Miranda, Aryadne Amâncio, Juliana Nazar, Silvana Martins, Samuel Santana, Frederico Ferreira, Cássio Machado, Maria de Maria, Emiliano Freitas, Jacqueline Carrijo.