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Ensino

Comunicação Oral
UNIVERSIDADE DO OESTE PAULISTA - UNOESTE
Ciências da Saúde
Farmácia




CONSULTÓRIO FARMACÊUTICO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE: RELATO DE EXPERIÊNCIA


LUCIMEIRE FERNANDES CORREIA
LUDMILA PANTAROTO LIMA RIBEIRO
GIOVANA GOMES DOS SANTOS
AMANDA HERSEN FERREIRA
EDNA AMARI SHIRATSU TAKAHASHI
LARISSA SAPUCAIA FERREIRA ESTEVES
MURILO MEIDAS FERRER
LUCIANE ALINE ESCARABAJAL

Dados apontam que em 2025 a população mundial de idosos corresponderá a aproximadamente 30 milhões de pessoas. O envelhecimento pode estar associado com o aparecimento de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), que se não manejada, comprometerá a autonomia e independência. Rotina de consultas e exames preventivos são imprescindíveis para um envelhecimento assistido e monitorado, oferecendo o controle das alterações orgânicas causadas pela sobrecarga das DCNT, garantindo maior qualidade de vida para o idoso, além de prolongar a vida. O uso concomitante de diversos medicamentos abre espaço para a atuação do profissional farmacêutico. Orientações para o uso racional de medicamentos, identificação de possíveis problemas relacionados a medicamentos, reconciliação medicamentosa, e assistência farmacêutica são atividades farmacêuticas desenvolvidas durante atendimento à pessoa idosa. Tendo como objetivo relatar a experiência da implantação e atendimentos realizados em consultório farmacêutico em um Centro de Referência do Idoso (CRI). A atividade é realizada semanalmente, de forma individualizada e personalizada de acordo com a necessidade da pessoa idosa. Durante atendimentos em consultas farmacêuticas foi possível identificar resistências à tratamentos medicamentosos, bem como dificuldade de compreensão do seu uso adequado. A negligência medicamentosa muitas vezes é identificada em casos onde o indivíduo, baseado em sua percepção de saúde, classifica como desnecessário o uso de certas medicações. A importância do uso correto de medicamentos e possíveis agravos de saúde que o uso inadequado acarreta são as principais orientações realizadas. Porém o acompanhamento farmacoterapêutico é indispensável, onde garante a assistência do cuidado da pessoa idosa. Concluísse que há necessidade latente de acompanhamento farmacoterapêutico para idosos polimedicados, a fim de identificar possíveis problemas relacionados a medicamentos, garantindo assistência farmacêutica e controle de suas condições crônicas. . . Conforme Estatuto do Idoso Lei 10.741/2003, os CRI seguem a mesma linha de cuidado que ambulatórios. São dispositivos da rede de atenção à saúde que oferece apoio ao envelhecimento ativo e participativo. Nesses locais o farmacêutico desenvolve ações de assistência farmacêutica, dentre elas ações educativas relacionadas à medicamentos como uso correto e análise de medicamentos, no que tange possíveis interações e condições de acesso. .

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