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Pesquisa

Comunicação Oral
UNIVERSIDADE DO OESTE PAULISTA - UNOESTE
Ciências da Saúde
Saúde Coletiva




ASSOCIAÇÃO ENTRE POLIFARMÁCIA, FRAGILIDADE E DEPRESSÃO EM IDOSOSQUE RESIDEM SOZINHOS


LUCIMEIRE FERNANDES CORREIA
LUDMILA PANTAROTO LIMA RIBEIRO
GIOVANA GOMES DOS SANTOS
AMANDA HERSEN FERREIRA
LARISSA SAPUCAIA FERREIRA ESTEVES
SABRINA ALVES LENQUISTE

A polifarmácia é caracterizada como o uso de cinco ou mais medicamentos diariamente pelo indivíduo. Com o crescente envelhecimento da população, associado à alta prevalência de Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) e suas comorbidades, o idoso frequentemente está em condições de polifarmácia, a qual se relaciona negativamente com a saúde física e mental desta população. O objetivo do presente estudo foi avaliar associação entre polifarmácia e número de doenças com a depressão e vulnerabilidade clínico funcional de idosos que residem sozinhos no município de Presidente Prudente - SP. As avaliações foram em visita domiciliar multiprofissional, sendo aplicado o Índice de Vulnerabilidade Clinico Funcional (IVCF-20) e a Escala de Depressão Geriátrica (EDG). Investigou-se a presença de doenças crônicas e uso de medicações diárias. Comitê de Ética em Pesquisa sob o Número de Protocolo CAAE 39274520.6.0000.5515. Os resultados foram correlacionados por teste de correlação de Person ou Sperman, de acordo com a normalidade dos dados. Dos 60 idosos, 16 eram homens (26,66%) e 44 mulheres (73,33%), com média de doenças 2,70 ± 1,81 e de 5,60 ± 3,43 medicamentos diários. Foram classificados como frágeis 13,33%, com risco de fragilização 33,33% e robustos 53,33% dos idosos. A depressão grave foi identificada em 5% da população, leve em 16,67% e 78,33% sem depressão. Houve correlação entre o número de medicações e IVCF-20 (r = 0,5062 e p < 0,0001) e entre número de medicações e a EDG (r = 0,2628 e p = 0,0415). A presença de depressão, doenças associadas e polifarmácia pode elevar o risco de fragilização do idoso. A fragilidade no idoso representa importante perda de autonomia, haja visto que é acompanhada de perda de funcionalidade. A ocorrência de depressão também é preocupante e pode estar associada ao distanciamento da família e/ou cônjuge. Cabe as equipes de saúde realizar o rastreio de idosos frágeis e em risco de fragilidade de modo a intervir precocemente nesta população, especialmente para os idosos desprovidos de suporte familiar. Conclui-se que nesta população a ocorrência de DCNT e polifarmácia pode ser determinante na fragilidade clínico-funcional. Apesar da baixa prevalência, a depressão leve ou grave foi identificada e pode agravar o estado de saúde e funcionalidade. O uso de maior número de medicamentos se associou à maior fragilidade e depressão nesta população. . Protocolo CAAE: 39274520.6.0000.5515

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