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Educa Pontal planeja semestre com três novos eixos temáticos

Além do que já é feito, serão atendidas demandas de educação especial, metodologias ativas e agroecologia


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Foto: Homéro Ferreira Educa Pontal planeja semestre com três novos eixos temáticos
Jean, Ivani, Cidinha, Ana Paula e Danielle: programação do Educa Pontal para o segundo semestre de 2021

Para atender a comunidade estudantil de mais de 7 mil alunos de 29 escolas estaduais do extremo pontal paulista, dos quais pelo menos 50% convivem com as especificidades do meio rural nos assentamentos da reforma agrária, gestores do Programa Educação Pontal definem novos três eixos temáticos para atender demandas pontuais do segundo semestre de 2021. Além de dar continuidade às ações já existentes, serão trabalhadas: educação especial e inclusiva; metodologias ativas e agroecologia. 

Todas as atividades do programa são desenvolvidas em consonância com a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, através de parceria da Diretoria de Ensino de Mirante do Paranapanema, que abrange oito cidades, e a Unoeste em Presidente Prudente. Sobre a educação especial e inclusiva serão realizadas ações presenciais com professores que atuam nas salas de recursos, professores das salas comuns e os diretores das escolas.

Aplicação de metodologias ativas 

Conforme a coordenadora do Educa Pontal, Dra. Danielle Aparecida do Nascimento dos Santos, a intenção é desenvolver trabalho colaborativo voltado às necessidades educacionais de cerca de 140 alunos com necessidades especiais que são os que apresentam algum tipo de deficiência (auditiva, física, visual, etc.), transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação. São alunos matriculados em classe comum e que vão para as salas de recursos no contraturno.

Serão realizadas palestras em busca de aprimorar o entendimento e funcionamento da educação especial na perspectiva da inclusão. Outro trabalho será sobre metodologias ativas, para todos os professores e que ocorrerá em quatro oficinas e no mesmo formato do workshop sobre tecnologias que foi ofertado no primeiro semestre, com bons resultados. Serão trabalhadas as metodologias de baixa taxonomia: peer instruction, team based learning (TBL), design thinking e stortelling.

Metodologias simples e eficazes 

A peer instruction, que significa instrução entre os pares, tem como ponto central a interação entre os alunos. O team based lerning, que é a aprendizagem baseada em equipes, proporciona aos alunos exercitarem em grupo suas habilidades de comunicação e argumentação, voltadas para promover autonomia e maturidade. O design thinking compreende a geração e organização de ideias diante de diferentes experiências, entre elas a cultural e a de vida, para a solução de problemas.

O storytelling é uma forma de narrativa que trabalha a habilidade de contar histórias mediante a elaboração de enredo e com a utilização de recursos audiovisuais. São metodologias de baixa taxonomia (classificação por categoria) em decorrência de estarem classificadas como as de mais simples entendimento. Também são metodologias que contemplam o Método de Melhoria dos Resultados (MMR) aplicado pela secretária estadual na presente gestão do secretário Rossiele Soares da Silva.

Atividade em agroecologia

Outra proposta do Educa Pontal para o segundo semestre é a de atividade em agroecologia, o que atende o currículo paulista no que tange aos itinerários formativos compostos por diferentes arranjos que permitem alunos do ensino médio aprofundarem e ampliarem as aprendizagens de formação geral básica em algumas áreas do conhecimento. A intenção é envolvê-los, através das ciências naturais e biológicas, com as comunidades aos seus entornos nos eixos de processos criativos e de empreendedorismo. 

Para isso, a Pró-reitoria de Extensão e Ação Comunitária (Proext) articula com os cursos de ciências agrárias da Unoeste – Agronomia, Zootecnia e Medicina Veterinária – a utilização do projeto Pequena Propriedade Produtiva Sustentável (PPS) que oferece a associação de ciclos diferentes de produções de leite, hortaliças, legumes e frutas com o uso de alternativas que minimizam os impactos ambientais. Através do projeto, os alunos da rede poderão interagir externamente com professores e estudantes universitários; além de suas próprias comunidades. 

Discussão dos novos eixos

Os novos eixos temáticos foram discutidos em reunião na tarde desta quinta-feira (29), realizada na (Proext) e com as participações da coordenadora de ações extensivas gerais Cidinha Martines, representando o pró-reitor, Dr. Adilson Eduardo Guelfi; e os professores coordenadores dos núcleos pedagógicos de biologia Ana Paula Guirão, de tecnologia Jean Bianchi e de projetos especiais Ivani Aparecida Souza Pereira, da Diretoria de Mirante, representante do dirigente regional de ensino, Enio Magro.

Conforme a Dra. Danielle, pesquisadora vinculada ao programa que oferta mestrado e dourado em Educação na Unoeste e também coordenadora dos cursos de Pedagogia presencial e a distância, além do trabalho nas três frentes planejadas para o segundo semestre, terão prosseguimentos outras atividades. Uma delas será a de orientação aos alunos gremistas; com destaque para a autoavaliação das pautas que propuseram nas eleições dos Grêmios Estudantis e sobre os resultados a serem colhidos durante o segundo semestre. 

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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