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Afinal, o que é Clubhouse?

Escola de Comunicação da Unoeste traz usuários ativos da nova rede social do momento para esclarecer dúvidas e dar dicas


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Foto: Reprodução YouTube Afinal, o que é Clubhouse?
Principais focos da live foram: uso consciente do app, networking, oportunidades, adaptações e engajamento

A Escola de Comunicação e Estratégias Digitais da Unoeste proporcionou ao público interno e externo uma live sobre o Clubhouse, na noite dessa terça-feira (2)Mediada pela professora Priscila Guidini, a conversa contou com a participação dos profissionais Bruno Garcia, Gustavo Gerosa, Letícia Deoli e Melina Santos. Todos eles estão ativamente na nova rede social.

Criado por Rohan Seth, ex-funcionário do Google, e por Paul Davidson, empresário do Vale do Silício, o Clubhouse surgiu em março de 2020, entretanto, somente em janeiro de 2021 que o uso do aplicativo se popularizou. Trata-se de uma plataforma que funciona por meio de áudio, com salas de bate-papo e duração estipulada. Sendo assim, não é possível que vídeos ou fotos sejam compartilhados.

Tudo acontece em tempo real e por isso não há como reproduzir discussões antigas. As salas podem ou não ser criados por temas, com limite de cinco mil ouvintes simultâneos. Atualmente, o aplicativo só está disponível para iPhones e para quem possua um convite para entrar. A pessoa cadastrada tem direito de convidar dois amigos, mas, conforme o uso cresce, é possível convidar mais pessoas.

Diferente de outras plataformas, o Clubhouse é bastante autêntico por ser exclusivamente de áudio. A pessoa não precisa se preparar para entrar na sala. Não é necessário produzir uma foto, pensar no feed ou no conteúdo, basta abrir o microfone e entrar no assunto. É ali que as pessoas mais tímidas conseguem participar de debates sem precisar da exposição.

A nutricionista Letícia Deoli, que já acumula mais de 2 mil seguidores no Club, acredita que as pessoas querem voz e precisam ser ouvidas. “Às vezes essa visibilidade não está em uma foto. A gente está em uma era que vai muito da comparação e às vezes a essência da pessoa fica escondida. Ela não se sente suficiente para expor o que tem dentro dela. Então, em uma ferramenta dessa, ela consegue levantar a mão, falar e fazer conexões reais”, complementa Letícia.

O Clubhouse possui salas de diversos assuntos e enquanto elas tiverem um moderador, não são fechadas. As pessoas se conhecem nas salas e estendem o contato para outras redes sociais, fazem parceria, networking, entre outros.

Para Gustavo Gerosa, professor de educação física, o ambiente é mais leve e foge daquele padrão formal de cursos on-line, por exemplo. O professor passou a seguir profissionais da área de corrida e natação e entrar em salas específicas para saber como estão sendo realizados os treinamentos, provas, a preparação física para eventos e competições.

A chegada da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) trouxe a oportunidade de as pessoas estarem isoladas e terem mais tempo para se aventurarem. A jornalista Melina Santos entrou no aplicativo por conta da carreira em jornalismo digital, mas agora se permite aventurar pelas salas que chamam sua atenção.

“Experimente a mediada que ficar acessível para você. Eu acho que você pode, às vezes, por preconceito ou por achar que não vai dar conta de mais uma rede social, perder novas oportunidades”, aconselha Melina.

As chances de conseguirem trabalhos e parcerias nas salas da plataforma são reais, como aconteceu com a Letícia. A nutricionista contou que em certo dia abriu uma sala para ajudar novos participantes e se colocou à disposição para ensinar em particular. Quando menos esperava, ela recebeu uma mensagem do Carlos Wizard, dono de diversas franquias, no Instagram e a partir disso ele se tornou um mentor para ela, bem como começou a compartilhar sobre empreendedorismo.

Uma das vantagens do Clubhouse é a de poder ter contato com pessoas bem sucedidas que em outras redes sociais poderia ser impossível. Têm profissionais que entregam conteúdos que custariam muito caro se fossem entregues por meio de cursos ou mentorias.

Um ponto importante a ser ressaltado é que marcas têm criado perfis como pessoa jurídica, o que é proibido no app. A recomendação é que uma pessoa que responda pela empresa abra uma sala em seu segmento e junte os usuários que queiram falar sobre.

Adaptações e engajamentos

O Bruno Garcia, que é especialista em administração de TI, sócio e head de operações da Originals Media House (OmH), comenta que os criadores da rede social ainda não têm uma data específica para a disponibilização do aplicativo fora do sistema iOS. Além disso, eles estão pensando nas possibilidades de colocarem acessibilidade na plataforma para que todos possam usar.

Há outras preocupações que envolvem a expansão, tais como a questão de segurança da parte estrutural de servidores e a melhoria do áudio. Bruno afirma que, no momento, os criadores estão focados nessas partes, mas que acredita que em alguns meses os usuários do Android poderão se juntar às outras pessoas na rede.

A Letícia diz que não tem segredo para conseguir engajamento. Tudo começa a partir das conexões que são desenvolvidas. A nutricionista ainda ressalta que não tem como você conseguir seguidores por causa de produtos, life style ou feed. Então é assim que as pessoas se tornam mais transparentes e, automaticamente, se ligam.

“É um exercício. Você vai se sentindo à vontade, criando conexões. As pessoas se identificam com você, com o seu jeito. Você fala com as pessoas como se já as conhecessem”, finaliza a nutricionista. 

Assista ao bate-papo

Se você ficou a fim de saber mais sobre o Clubhouse, pode ver a gravação da live no canal da TV Facopp no Youtube, além de se aventurar na nova plataforma.

 

Por Jady Alves

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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