Novo mutirão de doação de sangue acontece na Unoeste

A metáfora “dar o sangue” significa que alguém deu o seu máximo em determinada situação. Nesse sentido, um ato tão simples como doar sangue pode representar o máximo para quem está precisando. Uma pessoa, um gesto e até quatro vidas salvas. Essa simples equação é o que motivou a Atlética da Medicina Jaú da Unoeste a realizar nesta terça-feira (26), o segundo mutirão de doação de sangue em prol do Hemonúcleo Regional Jaú do Hospital Amaral Carvalho. A iniciativa aconteceu no campus da universidade.

Para garantir a segurança dos envolvidos, a ação seguiu todas medidas recomendadas pelos protocolos de saúde. A equipe do hemonúcleo se deslocou até o campus e montou toda a estrutura necessária para as coletas. Segundo a enfermeira responsável pelo serviço, Simone de Fatima da Silva, essa inciativa dos estudantes é muito importante e vai ajudar muitas pessoas.

“Para atender as 11 cidades da nossa microrregião a demanda de sangue é muito grande e só com os doadores do Hemonúcleo não seria suficiente. Por isso, toda terça, quinta e sábado, nós realizamos coletas externas que são essenciais para contribuir com o nosso estoque. É muito bom ver que estudantes estão engajados para ajudar nessa causa”.

Ela destaca que as doações são necessárias o ano todo e que as pessoas não precisam ter medo de doar sangue nesse período de pandemia. “Nós estamos tomando todas as medidas necessárias para que as coletas sejam feitas de forma segura”, reforça.

Foto: Thais Gonçalves

De acordo com o acadêmico do 4º termo e diretor cultural da Atlética da Medicina Jaú da Unoeste, Felipe Rosa, o mutirão rendeu bons resultados. “Ao todo, foram 33 candidatos, dos que estavam aptos para doar conseguimos 27 bolsas de sangue, além de 18 participantes que realizaram o cadastro de medula óssea”, informa.

O acadêmico comenta que a atlética pretende manter essa ação semestralmente. “Para nós, essa atividade é muito importante para que os alunos tenham contato com o processo de doação de sangue e, também, para que possamos auxiliar no abastecimento do Hemonúcleo do Hospital Amaral Carvalho. Nosso objetivo é colaborar sendo membros mais ativos na nossa comunidade”.

A aluna do 1º termo da Medicina, Mariana Duveza Francisco, 22, conta que essa é a primeira vez que doa sangue e que a sensação foi muito gratificante. “Como minha mãe já precisou de sangue, sei o quanto esse gesto é importante. Sei que essa bolsa vai ajudar alguém como ajudou a minha mãe”. Ela acrescenta que a ação realizada no campus facilitou também a sua adesão. “É muito mais fácil para nós alunos, pois acabamos de sair da aula e já pegamos a nossa senha para doar”.

Filipe Pacheco Fernandes, 22, do 6º termo da Medicina, relata que essa é a segunda vez que ele participa. “Na primeira vez eu doei plaquetas, hoje estou doando sangue e na próxima vez estarei aqui novamente. Essa iniciativa na faculdade é muito importante, todos deveriam participar. São só alguns minutos que salvam vidas”, finaliza.