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Feira de Adoção estimula a posse responsável de cães e gatos

Evento realizado pela Medicina Veterinária da Unoeste resultou na doação de 11 pets


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Foto: João Paulo Barbosa Feira de Adoção estimula a posse responsável de cães e gatos
Thor foi adotado pela família da Rosângela

Adotar um animal de estimação é sinônimo de muito amor! A Rosângela Lúcia Miranda é um bom exemplo. Ela esteve presente na Feira de Adoção de Animais, realizada pelo curso de Medicina Veterinária da Unoeste, e afirma que o momento é de esperança. Por orientação da psicóloga de seu filho de 9 anos, Rosângela adotou um cachorro no evento, o Thor. Este foi um dos 11 animais que ganharam um novo lar nessa quarta-feira (20). 

“Meu filho passa por acompanhamento com a psicóloga e ela que me orientou a adotar um pet para estimulá-lo. Em casa sempre tivemos a vontade e nunca uma oportunidade. E agora adotamos o Thor. Estamos indo embora felizes, é perceptível”, conta. Rosângela já entendeu que a rotina irá mudar. “Temos uma tartaruga e sei da importância que o animal tem e dos cuidados que precisa. Para mim, o Thor é mais um integrante da família”.

Momentos antes da adoção, a mãe explicou ao seu filho que ele poderia escolher um animal, independentemente do tamanho, da cor, da raça, se é fêmea ou macho, enfim, para ela nada disso importa, pois no fim, ela acredita que a escolha não depende do tutor. “Eu acredito que quem escolhe aqui é o animal, embora a gente ache que somos nós que fazemos isso. Sem dúvidas eles que nos escolhem”.

Quem também esteve presente no evento foi o casal Ana Carolina Godói e Anderson Souza. Motivados a dar um irmão ao cachorro que já são proprietários, eles receberam informação da mãe de Ana Carolina e compareceram no evento. “Minha mãe trabalha na prefeitura, ficou sabendo da feira e me avisou, e daí não poderíamos perder essa chance de dar um irmão ao nosso outro pet”, revelam.

O casal ainda irá escolher o nome da nova integrante da família, mas Anderson já tem algumas sugestões. “Adotamos uma menininha e ainda não escolhemos um nome, mas estou pensando em algo como Hera”. Após receber todas as orientações sobre a posse responsável, o casal se alegra e ressalta a importância do evento. “É uma vida, não é uma coisa. Então, a posse responsável é fundamental. Além da doação de animais, a universidade está fazendo um trabalho de orientação. É visível que os animais que estão sob a responsabilidade da universidade são bem cuidados, bem tratados”, destacam.

Foto: João Paulo Barbosa O casal Ana Carolina e Anderson ainda irão escolher o nome do novo membro da família
O casal Ana Carolina e Anderson ainda irão escolher o nome do novo membro da família

Posse Responsável

Não é preciso muito para adotar um animal. Mas, engana-se que somente a boa e velha vontade de ser tutor de um bichinho seja suficiente. Para a professora Camila Angela Bernardi, alguns pontos devem ser analisados antes dessa decisão. “A adoção, embora seja simples, é um momento complexo. O interessado primeiramente passa por uma entrevista para verificar sua disponibilidade em cuidar do animal”, explica.

A professora dá algumas dicas para que as pessoas que tenham o interesse em adotar. “É necessário levar em consideração o tempo para se dedicar, o tamanho do ambiente compatível com o porte do animal, o conforto do local, se tiver outros animais esse processo de inserção deve ser aos poucos, gradativamente. É preciso se atentar também a idade das pessoas. Um exemplo, se a pessoa já é idosa, ela não deve levar um animal muito ativo, de porte grande. E principalmente, o financeiro, pois gera gastos e dentro do orçamento a pessoa deve se programar para dar condições”, encerra. 

Feira de Animais

Realizada nesta quarta-feira (20), no entorno da capela Nossa Senhora Aparecida, no campus 2 da universidade, a Feira de Adoção de Animais recebeu visitantes que adotaram 11 pets, entre cães e gatos. Para a coordenadora da graduação, Dra. Rosa Maria Barilli Nogueira, o evento é mais uma ação que reforça o compromisso do curso com a sociedade, envolvendo alunos e professores. “A feira exige muita organização e comprometimento de todos”, diz.

Rosa destaca a participação dos alunos do 2º termo e de como eles se organizaram para essa realização. “Sempre conversamos com as turmas iniciais do curso para discutirmos a importância da adoção dos animais e daí surgiu a proposta do evento. Com o acompanhamento dos professores, eles desenvolveram todas as etapas de organização. Um grupo ficou responsável pelos banhos e cuidados com os animais, outros pela logística de transporte, confecção das carteirinhas de vacinação e divulgação dos animais”, conta.

A coordenadora ainda destaca que a Medicina Veterinária não atua somente no cuidado com o animal, mas sim em relação ao todo. “Nós trabalhamos com ações voltadas ao zelo e bem-estar que buscam ajudar organizações e associações que necessitam. A veterinária atua com o que chamamos de saúde única, ou seja, a saúde do animal, saúde humana e saúde ambiental”, concluí.

Para a diretora do curso, Dra. Gláucia Prada Kanashiro, toda a sociedade ganha com projetos como este. “Para os alunos, a importância da feira é porque trabalha o lado humanitário, faz com que percebam a função do médico veterinário não somente realizando a medicina, mas praticando a solidariedade de um modo que beneficie não somente os animais, mas também a sociedade. Eles também são estimulados a trabalhar em equipe e aprendem a ouvir e entender o próximo”, finaliza.

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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