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Comida na mesa: agropecuária cresce na pandemia

Setor é o único com resultado positivo no PIB do primeiro trimestre de 2020 e profissionais de agrárias são fundamentais para a produção de alimentos de origem vegetal e animal


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Foto: Divulgação Comida na mesa: agropecuária cresce na pandemia
Produção de alimentos de origem vegetal e animal cresceu 1,9% no primeiro trimestre de 2020

Distanciamento social, home office e o ensino presencial remoto são novos hábitos que entraram na vida de muita gente. Mas algo que não mudou foi o consumo de alimentos, pelo contrário, até aumentou. Prova disso são os últimos dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que indica a agropecuária como o único setor da economia brasileira que cresceu 1,9% no primeiro trimestre de 2020 em comparação ao mesmo período de 2019.

Para que não falte comida no prato da população, vários profissionais continuam trabalhando nos diversos nichos de produção vegetal e animal. É o caso dos ex-alunos da Unoeste Nathalie Yamashita, José Eduardo Brigatto, Felipe Cesar da Silva Bacarin e Murilo Ferreira Galliani.

Formada em 2010, a engenheira agrônoma Nathalie Yamashita, 32, trabalha na BASF na cidade de Piracicaba (SP). Ela conta que a multinacional de defensivos agrícolas é focada em inovação e possui um portifólio robusto para o cultivo de muitas culturas, sendo considerada uma das líderes no segmento. “Iniciei na posição de desenvolvimento de mercado focada no cultivo de cana, mas também com atuação no cultivo de soja e amendoim. Agora trabalho na área comercial atendendo uma das principais cooperativas do estado de São Paulo que lida com várias culturas e regiões. Entretanto, o meu trabalho está direcionado para a cana e a soja”.

A egressa revela que não consegue nem pensar como seria a sua vida se não tivesse feito faculdade. “Sou grata à Unoeste por toda a oportunidade que tive desde as aulas, os estágios, o contato com os professores e até os amigos que fiz. Hoje sou muito feliz com a minha profissão e não consigo me imaginar fazendo outra coisa. Trabalhar com agricultura num país como o Brasil, que é o celeiro do mundo, é muito gratificante. Acredito que a produção de alimentos, combustíveis e energia são atividades essenciais pra população e é fundamental para o desenvolvimento da economia brasileira. Sou grata por viver nesse universo agro”, conclui.

Ex-aluno de Agronegócio, José Eduardo Brigatto, 33, formou-se em 2017 e já na graduação­ atuava na Agro Di Souza. Atualmente, ele é diretor comercial, responsável pelas vendas de batata-doce nos mercados nacional e internacional. “No primeiro trimestre comercializamos no Brasil e nos países do Mercosul e da Europa um total 500 toneladas, um aumento de 50% em relação ao ano passado”, diz.

Para ele, a formação obtida na Unoeste foi fundamental para o sucesso do negócio familiar. “O ensino superior foi um diferencial muito grande na minha carreira. Antes eu era muito tímido e isso me atrapalhava muito. As vivências proporcionadas pela graduação me estimularam e contribuíram com a expansão dos negócios da empresa”, diz.

O zootecnista Felipe Cesar da Silva Bacarin, 25, também concluiu a graduação na Unoeste em 2017 e há seis meses trabalha como extensionista avícola na JBS Seara em Santo Inácio (PR). Conta que faz o gerenciamento de aproximadamente 25 aviários que totaliza 1 milhão de aves, distribuídas em dez propriedades. “Ofereço todo o suporte necessário ao avicultor que envolve desde os índices zootécnicos até a gestão de pessoas, oferecendo todas as orientações necessárias para os melhores retornos financeiros”.

Nesse momento de pandemia, afirma que a rotina se manteve com algumas alterações. “Estamos tomando todos os cuidados de higiene para garantir a nossa segurança e das pessoas com quem lidamos”. Ele garante que a universidade foi a base para a estruturação da sua carreira. “Se estou onde cheguei, uma parte foi por conta do meu esforço e a outra foi devido à qualidade do ensino que a universidade dispõe por meio de um excelente corpo docente e uma estrutura completa”, conclui.

O veterinário Murilo Ferreira Galliani, 27, trabalha na Associação Brasileira de Angus em Barretos (SP) há pouco mais de três anos. Conforme o último informativo da entidade, apesar da pandemia, houve um significativo aumento no volume de carne exportada. Comparando-se os primeiros quatro meses deste ano com mesmo período de 2019, houve um incremento da ordem de 73% em volume de exportações e mais 60% em crescimento do faturamento. Formado na Unoeste em 2015, ele é técnico de controle de qualidade do Programa Carne Angus Certificada que possui 18 empresas parceiras espalhadas em 11 estados do país.

Sobre a sua atuação, o ex-aluno de Medicina Veterinária da Unoeste conta que é técnico de controle de qualidade do Programa Carne Angus. “Acompanho todo o processo de abate dos animais nos frigoríficos parceiros avaliando diversos critérios, como a maturidade e o acabamento de carcaça. Aqueles que estiverem dentro dos critérios são certificados e os criadores recebem uma bonificação”, explica.

A estrutura física da graduação com espaços como o Hospital Veterinário (HV), além do corpo docente, foram aspectos importantes para a sua formação. “Outro ponto relevante é a iniciação científica, pois foi durante a participação em um projeto de pesquisa publicado na revista da universidade Colloquium Agrariae que tive o primeiro contato com a raça de gado Angus”, afirma.

Pandemia x mercado de trabalho 

Gustavo Yuho Endo é docente da Unoeste e especialista em gestão em agronegócio. “Diante do cenário que o Brasil e o mundo estão vivendo, onde muitos setores estão sendo prejudicados pela Covid-19, o crescimento da agropecuária é um aspecto positivo e mostra que mesmo em épocas de pandemia o setor não está sendo impactado”.

Nesse contexto, o professor visualiza um cenário positivo para os acadêmicos de agrárias ou para aqueles que almejam a formação superior em alguma graduação da área. “A evolução otimista desse segmento pode contribuir com a demanda por mão de obra qualificada. Inclusive tenho conversado com alguns colegas que trabalham em multinacionais do segmento de alimentos que estão vendendo bastante e cogitam aumentar a produção para conseguir atender a demanda de mercado”. Aproveita para destacar aos profissionais a importância de dar continuidade nos estudos com a pós-graduação, “para que estejam bem preparados para as mudanças que estão acontecendo devido ao cenário atual”, conclui.

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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