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Publicidade realiza projeto para PM ampliar rede de proteção

Iniciativa da Faculdade de Comunicação resulta em formalização de parceria entre 18º Batalhão e Unoeste


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Foto: João Paulo Barbosa Publicidade realiza projeto para PM ampliar rede de proteção
Copom: 23% das ocorrências são sociais e não criminais

A assinatura de protocolo de intenção entre o 18º Batalhão de Polícia Militar do Interior (BPM-I) e a Unoeste, realizada no sábado (17), oficializa parceria onde o curso de Publicidade e Propaganda da Faculdade de Comunicação Social de Presidente Prudente (Facopp) desenvolve projeto para ampliar a Rede de Proteção Social ao Cidadão, criada em 2015, da base informatizada de prevenção criminal denominada Sistema Órion.

Em 21 municípios da área de abrangência do batalhão, sediado em Presidente Prudente, já são mais de 350 pessoas envolvidas na rede que atua na busca de soluções de problemas sociais detectados pela polícia em chamados pelo telefone 190, possíveis de se tornarem problemas criminais. Um exemplo é o desentendimento entre marido e mulher onde um bate-boca pode virar agressão física, com tentativa de homicídio e até propriamente a morte.

Ocorrências desse gênero representaram no ano passado 23% das ligações ao Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) do Comando de Policiamento do Interior (CPI-8), das mais de 70 mil, mais de 14 mil foram sociais, cuja solução para os problemas cabem a outros órgãos que não o policial. Daí então surgiu à ideia da rede, possibilitada pelo sistema de informatizado, pela qual judiciário, ministério público, secretarias e conselhos municipais, entidades e projetos sociais, permanecem interligados.  

Assim que o policial da viatura registra a ocorrência, todos tomam ciência do problema e cada organismo passa a atuar conforme sua atribuição. O software de gestão regional, com registro no Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI), tem servido de modelo para batalhões de outras regiões, conforme o comandante do 18º tenente-coronel Carlos Negri Vitor Silva. Dentre os envolvidos na criação e desenvolvimento da ferramenta computacional está o 1º tenente Anderson Garrido Scaioni.

Foto: João Paulo Barbosa Assinatura do protocolo pelo coronel Negri e Dr. Guelfi
Assinatura do protocolo pelo coronel Negri e Dr. Guelfi
Egresso da Faculdade de Informática de Presidente Prudente (Fipp), onde fez o curso de análises de sistemas, Scaioni disse que se não houvesse o conhecimento, não haveria o sistema, mas que também se valeu dos conhecimentos obtidos no curso de Direito, também na Unoeste. Além da assinatura do protocolo, cerca de 40 estudantes do 7º termo passaram a manhã em processo de imersão para conhecer o Sistema Órion e vários procedimentos da atuação policial; para poderem desenvolver estratégias de comunicação interna e externa.   

Para os professores responsáveis pelo projeto denominado Vira Galo, Mariangela Barbosa Fazano Amendola e Fernanda Sutkus de Oliveira Mello, a atuação junto à Polícia Militar possibilita aos estudantes serem protagonistas na solidificação e ampliação da rede de proteção social, envolvidos em uma perspectiva metodológica e pedagógica. “Estamos inseridos em um projeto de grande dimensão, para pensar estratégias que possam contribuir com a solução de problemas sociais”, disse Mariangela.

O pró-reitor de pesquisa, pós-graduação e extensão Dr. Adilson Eduardo Guelfi comentou sobre a importância do projeto, por ser, além de inédito, impactante, capaz de contribuir com a PM e outros órgãos em oferecer serviço de qualidade à população. “Além do mais, é uma contribuição com as formações profissionais e cidadã, com os estudantes assumindo a condição de responsáveis em ajudar a construir uma sociedade melhor, em uma universidade forte e atuante”, afirmou.

A educadora Paulina Paulino, voluntária nessa relação polícia e rede, teve uma fala de estímulo aos estudantes, durante o encontro no auditório do Copom. Chamou a atenção para a importância em promover o bem estar e a segurança, pela oportunidade de um papel de destaque em uma ação inédita junto a uma instituição tão significante que é a Polícia Militar, por fazerem um curso tão importante, em uma universidade tão respeitada.

Iniciado por volta das 8h, o encontro voltado para a imersão foi encerrado às 12h. A última atividade foi uma dinâmica de grupo, na qual os estudantes expuseram o entendimento sobre o sistema e a atuação policial, articulando o pensamento com as possíveis estratégias de comunicação que irão propor à Polícia Militar. Isabela Santos Reina disse que será possível ajudar quem realmente necessita de amparo social e que o projeto permitirá um diferencial em sua formação como publicitária.

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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