Pesquisa
Comunicação Oral |
UNIVERSIDADE DO OESTE PAULISTA - UNOESTE Ciências da Saúde Farmácia |
A infecção do trato urinário (ITU) é uma das infecções humanas mais comuns. A principal via de infecção é a ascendente, onde bactérias da microbiota intestinal alcançam a uretra e a partir daí se disseminam para bexiga e outros locais do aparelho urinário. O agente mais frequentemente isolado nas ITUs adquirias na comunidade é Escherichia coli, com vários fatores de virulência, o que contribui para infecções recorrentes. A forma mais rápida encontrada pelos sistemas de saúde para tratamento das ITUs é a realização do tratamento empírico, devido à demora dos resultados microbiológicos. Diversos estudos têm demonstrado o aumento da resistência dos uropatógenos a vários antimicrobianos e que existe variância de localidades. O objetivo desse estudo foi analisar o perfil de resistência de cepas de Escherichia coli isoladas em uroculturas e testadas quanto a suscetibilidade aos antimicrobianos. Foi realizado um estudo transversal retrospectivo após aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CAAE: 03824418.2.0000.5515), a partir de dados do sistema de informação de um laboratório do interior paulista, utilizando resultados de uroculturas e seus respectivos antibiogramas, no período de novembro de 2015 a outubro de 2018. No período estudado 1.777 amostras foram positivas para Escherichia coli. Entre os antimicrobianos testados os que apresentaram maiores taxas de resistência foram ampicilina (52,01%) e ácido nalidíxico (42,99%), seguidos pelas quinolonas. A nitrofurantoína foi o antimicrobiano com menor taxa de resistência (1,45%). A nitrofurantoína (não gestantes) e a ceftriaxona (gestantes) são melhores opções para tratamento empírico. A infecção do trato urinário (ITU) é uma das infecções humanas mais comuns. A principal via de infecção é a ascendente,o agente mais frequentemente isolado nas ITUs adquirias na comunidade é Escherichia coli. O objetivo desse estudo foi analisar o perfil de resistência de cepas de Escherichia coli isoladas em uroculturas e testadas quanto a suscetibilidade aos antimicrobianos. Foi realizado um estudo transversal retrospectivo a partir de dados do sistema de informação de um laboratório do interior paulista, utilizando resultados de uroculturas, no período de novembro de 2015 a outubro de 2018. No período estudado os antimicrobianos que apresentaram maiores taxas de resistência foram ampicilina (52,01%) e ácido nalidíxico (42,99%), seguidos pelas quinolonas. A nitrofurantoína foi o antimicrobiano com menor taxa de resistência (1,45%). Protocolo CAAE: 03824418.2.0000.5515