Unoeste sedia 9ª edição da Escola Regional de Informática


  • há 7 anos
  • Assessoria de Imprensa da Unoeste

Com três sedes em Prudente, evento da Sociedade Brasileira de Computação aconteceu simultaneamente em São Carlos e Marília

Foto: Gustavo Justino Unoeste sedia 9ª edição da Escola Regional de Informática
Programa Meninas Digitais falou sobre a inclusão de alunas nos cursos de computação

Na turma da Jéssica Alves do Carmo, aluna do 1º termo de Ciência da Computação, são 46 meninos e apenas duas meninas. Por isso, mostrar as diversas facetas da computação para atrair alunas para a área foi tema central das atividades desta quarta-feira (14) da 9ª edição da Escola Regional de Informática (ERI) – SP/Oeste, que acontece simultaneamente nas cidades de São Carlos, Marília e Presidente Prudente; e que hoje, foi sediado na Unoeste, no Teatro César Cava.
 
“Não consigo imaginar porque as outras meninas não vêm para essa área, eu fiz curso técnico em informática e estava focada”, afirma Jéssica. Para ela, o futuro está em pesquisa e segurança digital, por isso, a graduação é uma etapa importante. “Sempre curti a área da programação, mas não é fácil. Peguei gosto pela coisa”, conta.
 
Dentre as atividades realizadas na universidade, o engajamento feminino foi priorizado com ações como a apresentação do Programa Meninas Digitais, uma mesa redonda sobre Mulheres na Computação e até incentivo a meninas de 10 a 18 a se interessarem pela área, a Technovation Challenge. Fato celebrado pelo docente da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Rogério Eduardo Garcia. “É preciso acabar com esse estigma de que só tem homens nos cursos de computação”, pontua.
Foto: Gustavo Justino Docentes Karen Figueiredo e Cristiano Marciel com o coordenador Haroldo Alessi da Fipp/Unoeste
Docentes Karen Figueiredo e Cristiano Marciel com o coordenador Haroldo Alessi da Fipp/Unoeste

A ERI é organizada pela Sociedade Brasileira de Computação (SBC) e visa disseminar conhecimentos e experiências agregando instituições de ensino superior do estado de São Paulo. Em 2018, as atividades passaram pelo Inova Prudente na segunda (12), pela Unesp na terça (13) até terminar na maior universidade do oeste paulista, a Unoeste. “Pela distância com os grandes centros é importante envolver alunos e professores de vários lugares. Sou suspeito pra falar da Unoeste, conheço muito. A primeira turma de alunos formados aqui era formada somente por meninas”, relata Garcia.
 
A coordenadora do Programa Meninas Digitais, Karen Figueiredo, explica que aspectos culturais como a falta de informação é empecilho para familiares aceitarem determinadas profissões. Mas que o programa apresenta a computação para alunas do ensino médio e fundamental, “muitas vezes usando abordagens lúdicas, com interações familiares, uso da tecnologia“, conta a docente do Instituto de Computação da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT).