Cresce mais de 18% o interesse em intercâmbio internacional


  • há 7 anos
  • Assessoria de Imprensa da Unoeste

Em 44 cursos de graduação da Unoeste são 366 candidatos para cinco bolsas Ibero-Americanas do Santander

Foto: João Paulo Barbosa Cresce mais de 18% o interesse em intercâmbio internacional
São 72,3 candidatos por disputa de cada uma das cinco bolsas

O Santander Universidades anuncia 366 estudantes de graduação inscritos pela Unoeste para concorrer a cinco vagas de intercâmbio internacional pelo Programa de Bolsas Ibero-Americanas 2017. São 58 candidatos a mais que no ano passado, quando se inscreveram 308. Um crescimento de 18,8%, creditado pelo assessor de relações interinstitucionais da universidade Dr. Antonio Fluminhan Júnior como resultado da cultura de internacionalização na universidade.
 
Para o assessor, essa cultura resulta da transmissão de informação pelos colegas que já vivenciaram a experiência e da visibilidade proporcionada nas publicações de notícias no site institucional, compartilhadas nas redes sociais. Cita como exemplo a notícia sobre o intercâmbio na Espanha dos estudantes da Engenharia Civil João Carlos dos Santos Canhada e Mariana Carrijo dos Santos Dalefi Andrade, dizendo que no dia seguinte da publicação apareceram vários alunos do mesmo curso interessados em intercâmbio.
 
A iniciativa do banco Santander envolve os seguintes países: Brasil, Peru, Argentina, Espanha, Chile, Colômbia, México, Portugal, Porto Rico e Uruguai. Para cada estudante selecionado são destinados 3 mil euros a serem utilizados como bolsa-auxílio em transporte, hospedagem e alimentação, sendo os estudos custeados pelo acordo entre a as universidades de origem e de destino. O intercâmbio tem duração de seis meses, começando em setembro deste ano e indo até janeiro de 2018.
 
O levantamento feito por Fluminhan aponta os 366 candidatos como sendo de 44 cursos. Essa pulverização é avaliada como resultado da ampla informação disseminada junto à comunidade acadêmica, envolvendo os próprios alunos e também com o incentivo dos professores.
 
Quase 50% dos candidatos (182 inscrições) estão concentrados em nove cursos: 27 da Engenharia Civil, 25 Direito, 25 Medicina, 23 Arquitetura e Urbanismo, 18 Enfermagem, 18 Farmácia, 17 Administração, 16 Psicologia e 13 Jornalismo. A predominância de estudantes de tais cursos, na concorrida seleção na qual uma bolsa é disputada por 72,3 candidatos, está relacionada ao histórico de serem, em grande parte, os que tiveram os maiores números de alunos participando de intercâmbio.
 
Conforme edital disponível no site da Unoeste a seleção dos candidatos ocorre através de processo classificatório realizado em três etapas: rendimento escolar com a nota de corte relacionada à média igual ou superior 7,0; apresentação de documentos, incluindo o aceite da universidade de destino; e entrevista com os candidatos de melhor classificação nas etapas anteriores. Conforme Fluminhan, a previsão é de que na quinta-feira (29) da próxima semana sejam conhecidos os nomes dos cinco novos bolsistas.
Foto: Cedida Ellen em frente a faculdade onde fez o intercâmbio na cidade do Porto
Ellen em frente a faculdade onde fez o intercâmbio na cidade do Porto

 
Amadurecimento – A estudante do bacharelado em Educação Física Ellen Caroline Pereira Andreasi esteve entre os selecionados pela Unoeste em 2016. Fez intercâmbio na Universidade do Porto, em Portugal. Foi em setembro e retornou em janeiro de 2017. Para ela, essa vivência internacional é um processo de amadurecimento que abre os olhos para o mundo. “Eu nunca tinha morado fora de casa e nem convivido com pessoas de outros países. Então, foi tudo muito enriquecedor”, comentou.
 
Na universidade portuguesa o ensino compreendeu três disciplinas: ginástica, treinamento desportivo e desenvolvimento motor. “Foi uma experiência ótima, em um processo de ensino bem diferente do nosso. O critério de avaliação dificulta mais o desempenho, por ser apenas do final do semestre. O conteúdo é um pouco diferente, por ser um curso de desporto, mais voltado ao alto rendimento. Lá, para trabalhar com a população em aulas coletivas, em academias, existe um curso de apenas dez meses”, disse.
 
Em Portugal, na área de Educação Física, é oferecido um curso técnico com menos de um ano de duração, Ellen avaliou como bem mais profundo o conteúdo proporcionado pelo bacharelado no Brasil. “A nossa base para esse tipo de trabalho, considerando o tempo (quatro anos) e conteúdo é bem mais ampla, incluindo disciplinas como anatomia e fisiologia”, comparou a estudante que aproveitou o intercâmbio para conhecer outras cidades de Portugal e algumas da Espanha, Inglaterra e Marrocos.
 
Ellen comentou que está à disposição de quem for selecionado nessa nova etapa das bolsas Ibero-Americanas para oferecer algumas dicas, bastando ao interessado acessar seu perfil na rede social ou obter seu contato telefônico com a secretaria do curso de Educação Física.
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