Mercado dos games está em alta e pode ser bom negócio


  • há 8 anos
  • Assessoria de Imprensa da Unoeste

Interatividade entre o produto e o consumidor é uma das demandas dessa área

Foto: Gabriela Oliveira Mercado dos games está em alta e pode ser bom negócio
Segmento não se restringe aos jogos de entretenimento

Há quem diga que muitos adultos se tornam crianças ou perdem a noção do tempo quando o assunto é game. Quem nunca passou horas jogando Super Mario Bros, Warcraft, League of Legends (LOL) ou até mesmo os jogos educativos que entretêm e ensinam? Esse nicho é uma opção para o profissional de jogos digitais, que pode atuar em áreas como as agências de comunicação.

Uma das “febres” de 2016 foi o Pokémon Go e, assim como a Nintendo, em parceria com a Niantic, teve a sacada de produzir esse game interativo, muitas outras empresas investem em ferramentas que conectam o produto ao consumidor. Para o profissional de jogos digitais essas áreas são bem rentáveis.

“O conceito de jogos digitais tem uma abrangência muito maior do que desenvolver um jogo de diversão. Muitas empresas optam por usar games em campanhas publicitárias, para atrair o público. No universo educacional, estão presentes no processo de aprendizado”, diz o coordenador do curso de tecnologia em Jogos Digitais, Emerson Silas Dória.

Renato Pandur Maria dá aulas de produção audiovisual, criação de modelagem 3D e animação. O docente, que é publicitário, diz que as novas gerações e a tecnologia exigem que as marcas estabeleçam um vínculo maior com o consumidor. “Em centros menores, como Presidente Prudente, já é possível notar a busca das agências por profissionais com esse perfil. Em contrapartida, nas grandes cidades existem organizações que possuem um departamento exclusivo para esse segmento”.

Mercado – Antes mesmo da formatura, o trio de amigos Rafael Vioto Queiroz da Silva, João Guilherme Santos Gimenes Franco e João Roberto Costa Exel, se aventurou numa competição no Brasil Game Show (BGS), realizada em setembro de 2016. Enquanto Silva e Franco ficaram confinados em uma casa de vidro para o desenvolvimento de jogos mobile, Exel ficou em Prudente dando suporte. O desempenho dos alunos do 5º termo de Jogos Digitais foi positivo e eles ficaram entre os cinco finalistas!

Sobre a futura atuação, os jovens são otimistas. “Quero fazer jogos para divertir as pessoas. Tenho interesse também no ramo dos games educativos”, fala Silva. “Pretendo trabalhar com mobile, pois é um setor em que poderei ter a chance de competir com grandes empresas e ter uma relação estreita com o usuário”, planeja Franco. “Entre projetos que estão em andamento ou ainda não saíram do papel, planejo desenvolver alguns tipos de jogos e de softwares”, diz Exel.

Formação – O curso de Jogos Digitais integra a Faculdade de Informática (Fipp) da Unoeste com uma história de 30 anos e avaliação de excelência pelo MEC. “Experiência do corpo docente e administrativo permite avanços significativos em pouco tempo”, diz o coordenador de cursos da Fipp, Emerson Sila Dória.