Aplicativo deverá proporcionar segurança para tratar o solo


  • há 8 anos
  • Assessoria de Imprensa da Unoeste

Ideia surge diante da dificuldade em atender a real necessidade de nutrientes e o equilíbrio entre eles

Foto: João Paulo Barbosa Aplicativo deverá proporcionar segurança para tratar o solo
Moro assina contrato com a Intepp

Na Incubadora Tecnológica de Presidente Prudente (Intepp) começa a ser desenvolvido projeto que poderá contribuir em muito com o trabalho do engenheiro agrônomo.  Está em estudos a criação de software para um aplicativo que permitirá realizar, com segurança, correção e adubação de solo. A ideia do pesquisador Edemar Moro surgiu em sala de aula, diante da dificuldade em obter informações que atendam todas as variáveis que interferem nas várias culturas e em diferentes tipos de solo.

Convencionalmente é utilizada uma tabela única que, nem sempre, atende às variáveis e os tipos. A pretensão é de que o aplicativo permita informações específicas para cada classe de solo e também com a questão da textualidade; oferecendo análise completa, capaz de permitir o equilíbrio entre os nutrientes. Moro explica que o aplicativo terá entrada para análise do solo e saída com a recomendação da real necessidade de cada nutriente, para que se obtenha o equilíbrio.

A intenção é de que as informações, obtidas com a nova ferramenta tecnológica, forneçam dados sobre a quantidade certa a cada tipo de cultura e de solo (teor de argila e areia), no sentido de atender a exigência nutricional da planta. A concepção do projeto surgiu no ano passado e Moro, diante do propósito de transformar a ideia em ferramenta, buscou a parceria da Intepp e da Faculdade de Informática (Fipp) da Unoeste.

Conta que o assunto foi levado ao coordenador da graduação e vice-coordenador da pós-graduação lato e stricto sensu em Agronomia, Carlos Sérgio Tiritan, e ao gerente da Intepp Luís Horácio Ramos Isique, culminando no encaminhamento do projeto à submissão de membros da coordenadoria técnica, para avaliarem a viabilidade. Foi constatado o potencial do projeto, que está abrigado na Intepp, na condição de pré-residente, classificação dada à primeira fase de um novo empreendimento incubado, quando começa a surgir uma empresa que, inicialmente, dispensa o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ).

A avaliação recebeu parecer favorável de João Cesário Giglio Marques, Dione Jonathan Ferrari e Marcelo Tenório. A expectativa dos envolvidos é de que em 12 meses o projeto esteja desenvolvido e passe a ser residente na Intepp, para os testes e possível oferta ao mercado. O trabalho do aplicativo envolve os estudantes Murilo Henrique Moreira Paulino e Fernando de Almeida, com o acompanhamento do professor Leandro Luiz de Almeida. 
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