Unoeste realiza atendimentos na Corrida e Caminhada da Carim

Referência para as atividades de lazer e prática esportiva na cidade de Presidente Prudente, o Parque do Povo ficou movimentado na manhã de domingo (3). Centenas de pessoas participaram da 1ª Corrida e Caminhada Beneficente da Carim – Associação de Apoio ao Paciente Renal Crônico e Transplantado. A atividade visou arrecadar fundos para a associação que atende aproximadamente 400 pacientes por mês, por meio de sua equipe multidisciplinar. Dessa maneira, a Unoeste que é parceria da associação em diversas ações colaborou com a oferta de serviços de saúde, onde alunos do curso de Medicina e Fisioterapia realizaram orientações em saúde renal e qualidade de vida, testes de glicemia capilar, aferição de pressão arterial e liberação miofascial aos participantes. 

A professora Mariana Carolina Vastag Ribeiro de Oliveira acompanhou os alunos juntamente com as professoras Mônica Moreira e Alessandra Martins. As três docentes compõem a equipe do Programa de Aproximação Progressiva à Prática (Papp) do curso de Medicina da Unoeste. Também esteve presente o professor do curso de Fisioterapia Thaoan Bruno Mariano. Para Mariana, a atividade teve um impacto significativo tanto na conscientização sobre a saúde renal quanto na promoção de um estilo de vida ativo. “Essa iniciativa não apenas aumentou o conhecimento sobre a importância da atividade física na prevenção de doenças renais crônicas entre os participantes e a comunidade, mas também estimulou a adoção de hábitos saudáveis de vida. Além disso, contribuiu para a criação de uma comunidade ativa, fomentando a inclusão social e o apoio mútuo, o que demonstra o valor da integração entre acadêmicos e comunidade para a promoção da saúde e bem-estar geral”.

Ela também lembrou que essas orientações em saúde renal e qualidade de vida, testes de glicemia capilar e aferição de pressão arterial contribuem para a qualidade de vida dos participantes. “Ficamos em dois pontos distribuídos, um deles foi no meio da prova para a distribuição de água, suporte em caso de primeiros socorros, além de motivá-los pois nesse momento muitos participantes começam a diminuir o seu ritmo da corrida. Estávamos lá para qualquer eventual situação. Já o curso de Fisioterapia ofereceu a liberação miofascial [técnica para prevenir lesões e alívio de dores musculares] aos atletas que participaram do evento”, pontua a professora que cita o nome do Richard Nazaré da Pró-reitoria de Extensão (Proext) que colaborou com a logística do evento. 

Para Julia Antonia Pereira Corrêa, aluna do 2º termo de Medicina e diretora de marketing da Liga Acadêmica de Saúde da Família e Comunidade, a participação na corrida beneficente da Carim foi muito contributiva. “Na ação tivemos o contato direto com um grande número de pessoas e precisamos atendê-las de forma rápida. Aferimos a pressão de cada um e testamos o índice glicêmico. Essas ações são importantes para a nossa formação, pois nos atendimentos, principalmente nas ESFs que frequentamos com o Papp desde o 1° termo, temos muito contato com pessoas hipertensas e diabéticas. E poder fazer o atendimento de tantas pessoas em um lugar diferente, com barulho, ao ar livre e cheio, me deixou mais preparada e confiante para colocar em prática meus conhecimentos”.

Áquila Oliveira Machado é aluno do 9º termo de Medicina e conselheiro da liga acadêmica. Ele também atuou na 1ª edição da Corrida e Caminhada da Carim. “Pessoas de diversas idades participaram, todas empenhadas em finalizar o trajeto, o que mostra além da vontade de vencer a corrida, vencer também seus próprios limites. Não tivemos intercorrências nesse local, o que mostra que os envolvidos provavelmente estavam com bom condicionamento. Conseguimos perceber que eles estavam bastantes motivados, cada um por sua razão própria. E foi muito gratificante poder colaborar com isso, servindo água aos corredores, incentivando que eles continuassem o percurso até o final, ainda que estivéssemos ali de prontidão para uma eventual emergência. Enquanto acadêmicos, queríamos dar o nosso melhor em cada pequeno gesto. Então, como parte da coordenação da atividade, é muito recompensador saber que pude ajudar outras pessoas, tanto os futuros profissionais como os participantes”, fala o aluno.

Quem também participou dos atendimentos no Parque do Povo foi a aluna Karina Prado, do 3º termo de Medicina. Para ela, a atividade foi enriquecedora. “Pude aprender com o esforço e determinação dos participantes da corrida. Observar o que fizemos lá pode parecer simples aos olhos de algumas pessoas, mas traz uma mensagem muito maior. É o que dizem: a diferença entre ver e observar está justamente naquilo que vai além dos olhos. Então acredito que isso contribua muito a exercitar a sensibilidade do nosso olhar”, considera a acadêmica.