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Anjos da Unoeste: doação chegará a quase 3 toneladas

Voluntários da universidade passam o sábado e domingo preparando as refeições e montando os pratos; ação tem parceria com a Feapp


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Foto: Ector Gervasoni Anjos da Unoeste: doação chegará a quase 3 toneladas
Cerca de 60 voluntários foram divididos em escalas de trabalho para produção e montagem de 500 refeições

 

Foram dois dias intensos de trabalho na produção, montagem e entrega de 500 refeições a pessoas carentes de Presidente Prudente preparadas por cerca de 60 voluntários do Programa Anjos da Unoeste e o curso de Gastronomia. A ação, que teve início nesse sábado (11) e domingo (12), segue pelo menos pelos próximos sete finais de semana e ao todo resultará em uma doação de quase 3 toneladas de alimentos a dezenas de entidades assistenciais do município. 

Através da parceria com a Federação das entidades Assistenciais de Presidente Prudente (Feapp), nesse primeiro domingo cinco instituições de caridade receberam as doações. São elas: Centro Social Santa Rita de Cássia, Sociedade Civil Lar Santa Filomena, Casa da Sopa Francisco de Assis, Associação Adolfo Bezerra de Menezes e Centro de Estudos Espíritas Irmã Benigna, esta última, mesmo não sendo federada à Feapp, recebeu mais de 50 refeições para as famílias atendidas.

De acordo com o idealizador do Programa Anjos, Dr. Gabriel de Oliveira Lima Carapeba, o objetivo do contato com a Feapp foi justamente o de mapear as famílias que estão passando por necessidades neste momento de pandemia. “Teremos durante os finais de semana o envolvimento de alunos, professores e funcionários, todos voluntários pensando na caridade em primeiro lugar. Ajudar faz bem!”, explica o médico, que aproveita para convidar a comunidade acadêmica para se inscrever no programa e contribuir como voluntário nesta ação e em outras. 

Para a assistente social do Lar Santa Filomena Jania Medeiros Pereira, que atualmente atende mais de 120 famílias e 45 crianças, a parceria antiga com a Unoeste se faz ainda mais importante neste momento de pandemia, já que boa parcela da população se encontra em situação vulnerável. “Não estamos em contato direto com as crianças neste momento, mas sabemos que muitas famílias estão passando por necessidades e poder ajudá-los é uma grande satisfação. Acordar cedo em um domingo para poder proporcionar isso às pessoas é gratificante a partir do momento que recebemos cada sorriso na entrega das refeições”, conta. 

A docente Luciana Alvares Calvo foi uma das voluntárias da ação nesse fim de semana. De acordo com ela, o voluntariado sempre foi algo muito presente em sua vida e ao ficar sabendo do projeto, se sentiu bastante motivada para participar. “Neste momento da pandemia temos que abrir nossos corações para agradecer que estamos bem e principalmente para ajudar quem precisa. É muito gratificante saber que estamos trabalhando para trazer alegria para quem não pode ter uma refeição que seja no domingo”, salienta. 

Foto: Ector Gervasoni Cardápio foi elaborado com o objetivo de ser saboroso e nutritivo
Cardápio foi elaborado com o objetivo de ser saboroso e nutritivo

Majory Dayane está cursando o 3º termo de Medicina e aproveitou para se dedicar a este projeto. “É inexplicável poder ajudar principalmente neste momento complicado. Somos presenteados pela satisfação de fazer o bem ao próximo. Espero que cada um que receber essas refeições possa aproveitar porque foi feito com muito carinho e dedicação. Pretendo participar também nos próximos finais de semana, estou muito feliz e com um sentimento de dever cumprido”, fala. 

Cardápio nutritivo

De acordo com o coordenador do curso de Gastronomia, professor Yuri Moita, o cardápio foi pensado levando em consideração as questões nutricionais mínimas que precisamos ter em uma refeição. Ele explica que esta semana foi preparado arroz, feijão, carne ensopada, repolho refogado com chimichurri e beterraba assada com azeite e gergelim tostado. “Cada um dos preparos foi pensado de maneira que pudesse ficar gostoso, mas ao mesmo tempo nutritivo. Além disso, tivemos o cuidado de preparar tudo com uma alta segurança alimentar, para que quando a refeição chegasse até as pessoas elas tivessem a sensação de que a comida tinha acabado de sair da panela”, comenta. 

Sobre participar ativamente da ação durante todo o final de semana e da satisfação de ver que tudo deu certo, com muita qualidade e carinho de todos os voluntários, Yuri se emociona ao revelar que fazer comida para ele é algo tão importante em sua vida que ele escolheu isso como profissão. “Para mim é algo que transcende o ato fisiológico de comer, mas muito mais o sentimento e a emoção. Trabalhar em uma ação dessas mexe muito comigo porque na minha própria infância eu tive problemas de alimentação, eu passei fome quando criança. Então, neste momento poder ajudar as famílias que precisam é como se eu estivesse ajudando a mim mesmo na minha infância. Só quem passou sabe como uma ação tão simples pode impactar a vida de uma pessoa!”, revela.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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