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Estágio remoto do Direito promove contato com autoridades

Com apoio das instituições e auxílio da tecnologia, aprendizado prático se mantém eficiente


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Foto: João Paulo Barbosa Estágio remoto do Direito promove contato com autoridades
Dra. Vanessa Maria, juíza responsável pelo Cejusc de Prudente, enviou vídeo explicando o trabalho de conciliação e mediação

Em meio à pandemia, a rotina acadêmica na Unoeste passou por adequações e, por meio de um esforço coletivo, o ensino não parou! No curso de Direito, por exemplo, as atividades do estágio supervisionado são realizadas no formato presencial remoto. As tradicionais visitas aos órgãos públicos, onde os estudantes conhecem o funcionamento dos setores de perto, não puderam ocorrer presencialmente, mas com o apoio das instituições e o auxílio da tecnologia, o aprendizado prático se mantém firme. 

A professora responsável pelo estágio supervisionado, Márcia Lucchino, pontua que os alunos do 6º ao 10º termo estão inseridos nesta disciplina indispensável para a formação profissional. “As atividades extrassalas foram disponibilizadas no Aprender. Temos visitas a órgãos públicos através de vídeos; audiências on-line em todos os ramos; atividade de Mediação, Conciliação e Arbitragem também por vídeo; além de análises de processos findos; dentre outras práticas”, pontua.

Uma das ações que chamou a atenção dos estudantes foi o vídeo gravado pela juíza responsável pelo Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc), da Justiça do Trabalho de Presidente Prudente, Dra. Vanessa Maria Sampaio Villanova Matos, vencedora da 9ª edição do prêmio “Conciliar é Legal”. Na ocasião, ela gravou um vídeo aos estudante do 8º termo explicando o funcionamento do órgão e suas vantagens. Essa atividade contou ainda com a parceria do curso de Jornalismo da Unoeste, na edição do material no laboratório de TV da Faculdade de Comunicação (Facopp).

No vídeo, a juíza manifestou a satisfação em contribuir com o ensino neste momento e de compartilhar o trabalho realizado no Cejusc. O Tribunal Regional do Trabalho (TRT-15), no interior paulista, conta com 14 Cejusc de primeiro grau e o de segundo grau está localizado em Campinas (SP). “Hoje a conciliação é levada muito a sério, não só na Justiça do Trabalho, mas também pelo Conselho Nacional de Justiça [CNJ]”.

A magistrada lembrou ainda que a conciliação pode ser feita em qualquer momento do processo e que todos os juízes podem e estão preparados para conciliar, mas os Cejuscs são centros específicos para estes fins. Em Prudente, ela conta que são seis mesas redondas, para proporcionar um contato mais próximo das partes, e duas salas de audiência com servidores qualificados da Justiça do Trabalho que recebem as partes e seus advogados, sempre com a supervisão de um magistrado. 

“Na Justiça do Trabalho a conciliação é realizada de forma qualificada, por isso estamos sempre realizando cursos específicos, seja on-line ou presencial, para que possamos usar de técnicas de abordagem humanizadas, de diálogo, de negociação e principalmente que o servidor entenda o andamento do processo”, destaca, reforçando ainda que o objetivo é a pacificação do conflito.

Murilo Pinto Yasumaro, aluno do 8º termo, conta que a experiência de maneira remota, inclusive no estágio supervisionado, está sendo muito positiva. “A professora disponibilizou processos pelo Aprender, então conseguimos escolher e analisá-los, e temos acesso a um link para acompanharmos audiências on-line, tem até sessões do tribunal do júri. E o vídeo da Dra. Vanessa foi muito rico de informações”, relata. 

O estudante pontua ainda que o estágio é essencial para a futura profissão e acrescenta que como sua turma tem essa disciplina desde o ano passado, eles têm uma boa noção da dinâmica dos órgãos. “Essas atividades são excelentes para conhecermos os setores. Quando entramos na faculdade, ficamos com a dúvida se queremos advogar ou prestar concursos, e com os estágios, vamos vendo as nuances de cada área para pensar no nosso futuro. No meu caso, como já fiz dois anos de estágio na Justiça Federal, já sei que quero tentar a carreira pública”, compartilha Murilo.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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