Relatos de egressos de Letras comprovam paixão pela docência

Professor é a profissão que forma todas as outras profissões e é por isso que merece respeito e reconhecimento. Relatos de paixão por ensinar foram compartilhados no bate-papo com egressos de Letras da Unoeste, evento realizado na noite dessa quarta-feira (9) como a última atividade do 5º Ciclo de Palestras do Profissional de Letras.
 
Os ex-alunos Flávio Jonas da Silva, Michael Francis Coulter de Moraes, Isabela Daiane Conelheiro Costa, Sérgio Trevisan, Willian Henoch Alves Pereira e Silvana Maria Silveira retornaram à universidade e reafirmaram que fizeram a escolha certa pela profissão.

Michael, formado em 2012, conta que durante o curso já dava aulas de inglês em uma escola de idiomas. Depois surgiu a oportunidade de uma promoção e um dos requisitos era ter formação superior. “Assumi a coordenação do Yázigi e hoje coordeno três unidades. Para quem trabalha com idioma, às vezes pensa que não precisa fazer uma graduação, mas isso não é verdade, porque além de ter o inglês fluente, é necessário ter o domínio de técnicas pedagógicas. E o curso de Letras me ajudou muito”, afirma.
 
O curso de Letras era um sonho antigo de Silvana e foi concretizado em 2017. “Foi muito especial, porque quando ingressei me senti retraída já que eu tinha 46 anos, mas a acolhida foi maravilhosa, os professores sempre me apoiaram. Fiz pela elegância que a graduação representa, mas amei tanto que comecei a trabalhar na área, no Colégio Ômega, rede Anglo de Martinópolis. Amo ser professora!”, relata.
 
Flávio se formou em 2015 e desde o início da graduação passou a dar aulas, mas a sua grande conquista, segundo ele, veio neste ano, quando foi chamado para assumir uma vaga como professor no Sesi de Presidente Prudente, fruto de concurso que havia sido aprovado em 2017. “Tive uma excelente base acadêmica e grandes mestres que me incentivavam, inclusive uma das professoras hoje é minha diretora no Sesi, a Olga Boscoli”. Ele frisa ainda que não falta emprego para o licenciado. “Claro que depende também do profissional, porque é preciso estar sempre se atualizando”, pontua o professor, que agora também desenvolve um pré-projeto para pleitear uma vaga no mestrado.
 
Quem também indica a licenciatura é o Willian. Ele já tinha uma formação superior quando optou por Letras e já no início do curso passou a ser professor eventual no estado. Ele também iniciou em um projeto de reforço escolar utilizando aprendizagem baseada em games, e conta que se envolveu nessa atividade somente porque a própria graduação lhe permitiu essa experiência. Já deu aulas em curso preparatório para vestibular, fez especialização e acabou de concluir o mestrado em Educação na Unoeste. Hoje é servidor público na Fatec e atua em dois colégios particulares, em Presidente Bernardes e Santo Anastácio. “Eu recomendo o curso! Realmente não falta emprego para professor”.
 
A coordenadora da graduação, professora Luciane Cachefo Ribeiro, ressalta que o evento traz palestras e mesa-redonda para levantar e discutir questões e ideias relacionadas à profissão professor, sistemas linguísticos, cultura, literatura e mercado de trabalho. “O objetivo é integrar alunos, egressos, professores, pesquisadores e comunidade, incentivar os estudos de pesquisas na área de Letras e enfatizar o intercâmbio entre diversas áreas dos estudos da linguagem”.
 
Sobre receber os egressos, a coordenadora reforça que são profissionais dedicados, comprometidos e estudiosos. “Esse conjunto de características faz com que suas trajetórias sejam de sucesso, sendo motivo de orgulho, alegria e inspiração para todos nós. Mostra-nos que o curso de Letras está no caminho certo, que estamos atendendo as exigências do mercado de trabalho”, finaliza.